INTERFERÊNCIAS DO DESTINO

SURPRESAS

Após aquele pedido completamente inesperado e incomum, você não conseguiu dizer nada, mas também não o impediu de colocar aquele anel em seu dedo. Sendo assim, ele entendeu como um bom sinal. Entrelaçando os dedos dele aos seus, depois da noite ser finalizada com um jantar maravilhoso e conversas ainda melhores, ele te levou pra casa. Segurando e acariciando sua mão por todo caminho, logo chegaram ao seu apartamento e ele te acompanhou, no elevador você notou que o paletó dele ainda permanecia em seus ombros, estava tirando para entregar a ele quando ele contestou;

Yoon: Por que está tirando ele?

SN: Pra te devolver.

Ele se aproximou o suficiente para você não ter mais onde ir, por dentro do paletó a mão dele caminhava na sua cintura a envolvendo e te puxando pra perto. Os lábios dele a centímetros do seu, o hálito quente em seu rosto, seu coração quase rasgando seu peito, sua excitação se elevando, você já não respirava.

Yoon: A visão de você com as minhas roupas passarão a ser recorrentes. Então vai se acostumando.

A porta do elevador se abriu e ele se afastou, sem soltar sua mão. Chegando em sua porta, mais uma surpresa;

Yoon: Quero fazer tudo certo desde o início. E isso significa que não posso entrar.

SN: Depois de uma noite dessas, depois de me excitar no elevador, você tem a porra da decisão de não entrar?

Ele deu um sorriso de canto.

Yoon: Acredite, não é nem um pouco por falta de vontade.

Você se aproximou, colocou as mãos no toráx dele e foi subindo, segurou o rosto dele e com os lábios a milímetros um do outro, você passou o polegar nos dele e sussurrou;

SN; Tem certeza? Estou usando sua cor favorita e não me refiro ao vestido.

Yoon: Porra garota. Tô tentando me comportar e você não está ajudando em nada. Você deu um passo, colocando sua perna entre as dele. Ele suspirou alto. Você ainda mantinha a boca quase encostando na dele.

SN: Mas Yoon, não consigo tirar esse vestido sozinha.

Você o beijou, devagar. Ele te apertou pela cintura que seus pés sairam do chão por alguns segundos, suas mãos entraram no cabelo dele e você parou de beijá-lo, mordiscando seu lábio inferior. Encontrou os olhos dele que te olhavam com supresa. Seus pés voltaram a sentir o chão firme, embora aquela investida de provocação, tenha afetado mais a você, pois você se quer respirava direito.

SN: Tudo bem. Eu entendo. Está tarde e você precisa trabalhar amanhã. Boa noite e dorme bem.

Você lhe deu um beijo na bochecha e se virou para entrar, quando ouviu atrás de você um ''shibal'' e deu um leve gritinho quando sentiu seu corpo se elevar. Tirou o paletó de você e a pegou no colo, uma mão te segurava pela cintura e a outra fechava a porta. E foi andando até o quarto, abaixou uma das alças da sua blusa, depois a outra e acariciou seu ombro. Em seguida, com os olhos dele em seus lábios, você sentiu o zíper do seu vestido descer. Ele te jogou na cama e ficou sob você, a mão dele caminhava em sua coxa. Os lábios dele roçavam os seus. Sentiu os dedos subindo o vestido, ele segurou na barra com força, o amarrotando, como se estivesse prestes a explodir. Com um pouco de força e até um pouco de raiva, ele o puxou e o jogou longe. Ficou ali em pé por um segundo. Você usava uma lingerie de renda preta, ainda estava com as jóias e a sandália, ele mordia o lábio enquanto te olhava. Você elevou a perna e colocou o pé em seu peito. Ele acariciou sua panturrilha devagar, abriu o feiche da sandália e a tirou com delicadeza, fez o mesmo com a outra. Se aproximou o suficiente para seu coração começar a pular. O beijo que ele te deu naquele momento fez você se arrepiar dos pés a cabeça. Segurou sua cintura e colocou sua cabeça no travesseiro, puxou a coberta e te cobriu. Depositou um beijo em sua testa e sussurrou com aquela voz grossa que desnorteava seus sentidos;