Ó, menina que rima a dor,
Lhe peço, por favor,
Cuide bem de sua vida, tu só tens uma
E ela é de suma,
Suma importância
Portanto, deixe de ignorância!
Tu és muito mais do que pensa.Se da vida tens medo, tudo bem,
Também tenho
Mas tudo isso devemos superar
Lembrar que tudo vai passar
Saber que mesmo se erramos
Nada nunca irá parar-nos
A vida é meio traiçoeira
Às vezes, até trapaceira
E pode me contar
Sempre que ela inventar de aprontar
Pois nunca é drama, nunca é trama
Não se quer atenção, não se quer fama!
Problemas jamais são inventados
Afinal, não somos coitados!Menina que rima a dor,
Que não haja só desastres a serem contados
Que não reste apenas escombros para serem relatados
E que suas poesias venham
Do Sol quando avermelhas
Da polinização das abelhas
Das tardes mais tranquilas da primavera...
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Nasceu no meu Jardim
PoesíaUma coletânea de alguns poemas Que se formaram nas costeiras De minha mente embaçada. Pesos que se tornaram palavras Palavras que se tornaram poesia Poesias que se tornaram um livro Tal livro que talvez alguém leia.