Love or hate?

4. Just Hate?

𝙹𝚞𝚜𝚝 𝚑𝚊𝚝𝚎? 

NO DIA SEGUINTE

POV: Akemi

Acordei cansada, me lembrava de Draco ontem

Pansy já tinha acordada, provavelmente estava ou na Sala Comunal da Sonserina, ou no Salão principal tomando seu café da manhã

Tomei um banho e coloquei meu uniforme da Sonserina, troquei a saia por um shorts hoje, um shorts apertado e meio curto. Coloquei minha capa da Sonserina por cima, penteei meu cabelo e sai com ele solto.

Entrei no Salão Principal e como esperado Pansy estava lá, junto de Astória, Blaise, Nott, e Draco

Draco não parecia querer falar comigo, pelo constrangimento de ontem, ignorei e sente de frente para as meninas, mas que ficava do lado de Draco.

A gente ficou conversando até que Astória me perguntou

Astória: Akemi, quando acordei de madrugada, você não estava lá, onde estava?

Akemi: Eu estava na Torre de Astronomia

Respondi, achando que ninguém sabia que Draco também estava lá

Blaise: Draco também tinha ido para a Torre de Astronomia ontem de madrugada

"Fudeu" pensei

Akemi: Não vi ele lá

Um frio percorreu minha espinha ao perceber que a verdade estava tão próxima de mim, quase como um eco que eu desejava silenciar. Por que eu estava mentindo? Ele estava lá, e a lembrança do nosso encontro ainda ardia na minha mente, como um fogo que eu não conseguia apagar.

Olhei rapidamente para Draco ao meu lado. Seu silêncio era ensurdecedor, e sua expressão fechada não ajudava a dissipar a tensão que pairava entre nós. Meus pensamentos giravam como uma tempestade. Ele tinha que saber que eu não estava sendo honesta, mas não queria que ninguém soubesse que tínhamos estado juntos. O que significava aquilo? Nós éramos rivais, não era? Ele me odiava, e eu deveria sentir o mesmo.

Blaise: Que estranho, vai ver que você foi mais tarde pra lá

Blaise sugeriu, quebrando o silêncio. O alívio me atingiu, mas logo seguido por um novo ciclo de nervosismo. Como eu poderia continuar com isso? O que aconteceria se Draco decidisse falar? A ideia de que ele pudesse revelar a verdade me deixava inquieta. A única coisa que eu queria era que tudo isso desaparecesse, mas ao mesmo tempo, a lembrança daquele abraço me fazia sentir algo que eu não estava pronta para entender.

Akemi: Também acho, ele não estava lá quando eu cheguei.

Astória: Que coincidência...

Todos olhavam pra mim e pro Draco, como se a gente tivesse algo. E aquilo tava me sufocando.

Astória: E o que você foi fazer lá, Akemi?

Akemi: Tava sem sono. Aí... eu gosto de ir lá pra passar o tempo.

Tentei parecer natural, mas minha voz saiu meio abafada. Como se eu estivesse tentando esconder uma confissão atrás de uma desculpa qualquer. E eu estava, né?

Blaise: E você, Draco?

Vi quando Draco levantou o rosto devagar, como se tivesse sido puxado à força pra realidade. Aquele olhar dele... vazio e calculado.

Draco: O quê?

Se fez de desentendido. Óbvio. Mas não enganei ninguém. E muito menos ele.

Meu coração batia tão forte que eu podia jurar que a mesa inteira ouvia. A tensão era quase física, um fio invisível que ligava eu e ele, apertando, puxando, ameaçando arrebentar a qualquer segundo.