PRÓLOGO:

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Ó quem apareceu depois de seis meses ☝🏻

Pessoal, essa semana eu trouxe o prólogo e o cast para vocês sentirem o sabor do que vão receber semana que vem (primeiro capítulo), até lá, peço ajuda de vocês para divulgar e reviver essa história junto comigo. <3

Bom proveito!

ꜱɪɴᴏᴘꜱᴇ:

Assim que um forte clarão rasga o véu entre as estrelas e a Terra, uma figura enigmática é lançada em um milharal qualquer de Sevilha. Ao mesmo tempo, sua mente luta com a dualidade de memórias passadas e a incerteza do presente.

Quando Natasha Romanoff a encontra inexplicavelmente viva e sem um arranhão sequer em seu corpo, tem a certeza de que a jovem é uma anomalia, uma incógnita ambulante que desafia as leis da natureza. E quanto mais respostas buscar, mais perguntas encontrará.

Embarque em uma jornada de autodescoberta, conflitos e conexões, onde cada peça do quebra-cabeça pode ser a chave para um amanhã inimaginável. A verdade sobre sua origem pode mudar tudo, e o destino do mundo pode estar em suas mãos.

ᴘʀóʟᴏɢᴏ:

O palácio estava envolto em sombras, um reflexo sombrio do estado de espírito do reino. A rainha, outrora reverenciada, agora enfrentava um povo descrente e desiludido. Sem a fé e o apoio de seus súditos, seu reinado era apenas uma fachada, um castelo de cartas prestes a desmoronar.

Aurora sabia que o inevitável havia sido adiado mais do que o suportável.

Com passos rápidos e furtivos, ela percorreu os corredores adornados no que pareciam ser plantas fundidas ao ouro. Uma mão segurava a pequena mãozinha de sua criança, e na outra, um majestoso cajado. O coração da soberana batia acelerado, não apenas pelo esforço físico, mas pela dor emocional que a consumia a cada passo dado em direção ao salão superior.

Como se um ferro quente tivesse lhe atravessado o peito e persistisse ali, naquela região, queimando seu coração, alma e espírito. Estava atormentada desde o nascimento de sua filha, porque não só ela surgiu naquele dia...

Com ela, veio também um segredo antigo que não parava de ecoar na mente da rainha. 

A criança não entendia porque lágrimas escorriam pelo rosto de sua mãe, e nem conseguia observar aquilo como gostaria em meio aos passos frenéticos e o puxão firme para que não ficasse para trás. 

— Mamãe, está me machucando... — reclamou baixinho quando sentiu o aperto exagerado.

A mais velha a olhou ressentida, pedindo desculpas com o olhar após afrouxar o aperto. Finalmente, atravessaram a última passagem, adentrando um espaço vasto e alto.

O local não deixou de ser majestoso, iluminado por luzes flutuantes que irradiavam algo parecido com raios solares. As paredes eram adornadas com desenhos que se remetiam ao sol, refletindo a rica história e a magia do planeta Astralis. Ao redor do centro do salão, haviam várias astronaves grandes e dispostas abaixo do teto que, quando a rainha ergueu o cajado, começou a se abrir e dar vista ao céu escuro e estrelado.

— Para onde estamos indo? — perguntou Astrid, com curiosidade e um toque de medo na voz, olhando encantada para cima.

Amava o que enxergava no céu.

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