Prólogo.

98 17 3
                                    

 ㅤ

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

. ㅤ.ㅤ


Há muitas pessoas neste mundo tão vasto que se sentem satisfeitos com a desgraça alheia, e Tzuyu estava incluída nessa grande porcentagem de pessoas. Não ligava se havia "Pobres homens de família" que estavam perdendo o dinheiro e a cabeça em seus estabelecimentos.

Em sua inteligente mente, ela só abria as portas para que todos pudessem entrar para se divertirem conscientemente, mas nunca forçava ninguém a deixar fortunas em seus jogos projetados por si mesma para furtar o máximo de dinheiro que conseguira.

Aquilo não era honesto, mas Tzuyu nunca ligou para essa palavra sem significado nenhum para sua pessoa. Para quem no passado sempre foi humilhado por chefes medíocres e abusivos, agora esbanjar dinheiro e carregar o nome Chou em suas costas era o seu passatempo predileto.

O governo realmente nunca iria enjaular uma dama que pode calar a boca de um simples oficial de justiça com apenas algumas notas de alto valor. A maior parte daqueles ratos fardados eram os que mais visitavam seus cassinos e bordéis.

Ela não precisava de trabalho manual e muito menos precisava passar o dia dentro de uma sala engordando em uma cadeira totalmente frustrada e sobrevivendo de café amargo, pois tinha diversas máquinas juntando milhões para si todas as noites sem que ela precisasse fazer algo.

Mas havia somente uma coisa que preocupava a dona da famosa rede Chou's Cassinnus, que era a forma como uma das administrações das lojas não estava lhe agradando nem um pouco. Planejava passar alguns dias em Las Vegas para que pudesse observar de perto os passos de cada um que foi contratado.

Alguém estava desviando dinheiro, e mesmo não sendo uma grande quantidade, todo mês aquele valor aumentava. Tzuyu estava tão estressada com aquele fato que poderia simplesmente demitir todos os funcionários, mas aquilo lhe causaria ainda mais enxaqueca.

. ㅤ.ㅤ

Farra, em sua geral definição seria algo como: Um momento de diversão ou de comemoração, caracterizado por comportamento eufórico e ruidoso, muitas vezes com danças, cantos divertidos, bebidas e geralmente reunindo várias pessoas. Mas para Sana, essa pequena palavra tinha um significado um tanto modificado.

Ela amava farrear por horas e horas sozinha, bebendo, fumando, apostando quase todo seu dinheiro nos mais diversos cassinos que aquela cidade poderia lhe oferecer. Havia se casado por pura pressão de seus pais, mas ao decorrer dos anos, aprendeu a realmente gostar da mulher que lhe acompanhara.

Christine foi uma das primeiras pessoas que sua família teve contato quando se mudaram para os Estados Unidos, e como era de uma família rica, não demorou muito para estar jantando com todos os grandes Minatozaki 's.

Após mais uma de suas madrugadas agitadas cheirando ao perfume de todas as prostitutas e garçonetes oferecidas das casas ilegais, ela entrou em sua moderna casa tropeçando em seus próprios pés, quase colocando toda a bebida que ingeriu para fora.

Gostaria de tomar um banho e relaxar para que novamente na noite seguinte, pudesse voltar no maldito jogo que lhe tirou mais de cinco mil dólares em uma só noite. Tudo isso após o trabalho exaustivo, é claro.

Colocando seus pés livres dos saltos na sala, ela percebeu uma figura lhe encarando com os olhos banhados em lágrimas, onde o rosto da mulher era molhado pelo forte choro. Os cacos de vidro do vaso de plantas que Sana tanto gostava estavam espalhados pelo chão, que se encontrava uma bagunça completa.

O celular estraçalhado junto aos cacos de vidro estava em situação deplorável.

Deplorável como as duas mulheres presentes naquela sala.

一 O que você tem na cabeça, Minatozaki?! 一 A estadunidense gritou exasperada. 一 Eu estou ligando para você faz horas. A mesma coisa se repete todos os dias.

一 Me deixe em paz, Christine! Eu saí para beber com alguns amigos. 一 Disse tonta, tentando achar a verdadeira imagem da loira que não fosse duplicada. 一 Eu sou uma adulta e não preciso de uma segunda mãe.

一 Você está mentindo. Você disse pra mim que iria parar com essas apostas. 一 Limpou as lágrimas com brutalidade. 一 Eu não aguento mais suas mentiras!

一 O que eu posso fazer?! Isso é o que eu mais gosto de fazer nessa maldita vida! 一 A japonesa também se exaltou com a fala embolada e cerrou os punhos.

一 Se essa é a sua vida, então pega essa aliança idiota e aposta também, já que é a única coisa que você sabe fazer nessa vida estúpida! 一 Christine jogou no chão a aliança de ouro. 一 Eu vou pedir divórcio.

[...]

"Grande giro!" Era a mensagem que brilhava em dourado na tela, enquanto Sana comemorava feito louca com a música eletrônica estourando seus ouvidos e as garotas de programa vibravam em emoção ao seu lado.

[...]

一 Senhorita Minatozaki, eu sou o responsável por cuidar das suas finanças e estou muito preocupado. 一 O homem falava incerto do outro lado da linha. 一 Muito dinheiro está saindo de sua conta todas as noites e vou perguntar novamente, você está mesmo ciente disso?

[...]

一 Jogo otário! 一 Sana disse irritada enquanto segurava seu cigarro com uma mão e batia na tela da grande máquina que estava pegando seu dinheiro facilmente. Depositou mais dinheiro. Mais; mais e mais.

[...]

一 Sana, você vai acabar falindo desse jeito! 一 Sua irmã falava preocupada em sua frente. 一 Nós não somos pobres, mas eu temo em como isso pode acabar. Não seria melhor procurar alguma ajuda?

E na noite seguinte, Sana apostou mais dinheiro.

. ㅤ.ㅤ

Run Away. | Satzu.Onde histórias criam vida. Descubra agora