No auge da fama de suas inúmeras casas ilegais de apostas, Chou é dona de uma grande rede de bordéis e cassinos por toda Las Vegas, atraindo sempre as pessoas como peixes em anzóis para lhes tirar cada tostão que eles tanto lutaram para conseguir; a...
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Chou's Cassinnus nem sempre fora tão famoso quanto nos dias de hoje. Muitos criticavam Tzuyu por ter uma mente tão brilhante e se deixar levar por lugares sujos que grande parte da população repudia, mas para si aquilo era como estar no seu próprio mundo perfeito.
Ver as risadas das pessoas comemorando por ganharem uma quantia de dinheiro minúscula enquanto ela faturava o triplo soava como música para seus ouvidos. Ser órfã nesse mundo tão vazio e repleto de ódio, tornou seu coração também vago, onde era impossível sentir empatia espontânea por outros indivíduos.
Gostava verdadeiramente de festas, dinheiro, viagens e mulheres. Levava a vida dos sonhos que poderia causar inveja em qualquer um que tirasse alguns minutos de sua vida para observar seu modo de viver.
Agora, dentro de um jato luxuoso que transportava somente suas malas, um piloto e um mordomo que faria qualquer vontade sua em apenas um chamado, ela voava a toda velocidade para Las Vegas, onde encontraria a pessoa que tanto lhe incomoda.
Seu principal cassino de Vegas raramente trazia problemas, a maioria são bêbados inconsequentes que se metem em confusões quando já estão frustrados e sem dinheiro. Nunca houve nada parecido com desvio de capital em nenhuma de suas casas. Aquilo era, de certa forma, novo para Tzuyu.
Sua cabeça faltava explodir de tantos pensamentos que rodavam ao mesmo tempo, não sabia o que faria quando encontrasse o suposto ladrão. Meio hipócrita? Talvez. Mas Tzuyu preferia não referir-se a si mesma como ladra, e sim como quem sabe se aproveitar de pessoas ingênuas.
Talvez entregar o responsável para alguns colegas com um vasto histórico de assassinato, ou até mesmo poderia optar por fazer justiça com suas próprias mãos, como já havia acontecido em seu complexo passado, mas não queria se dar o trabalho.
Oh, passado. Passado esse em que fora obrigada por seus próprios instintos à envenenar um de seus conhecidos políticos famosos, mas o que poderia fazer ao contrário disso? Seu nome e legado estavam sendo apagados aos poucos. Não viu outra opção cabível naquele momento.
Era um daqueles típicos que se fingiam de bom moço e bom esposo, mas quando a noite fria caía e sua mente ficava a mercê dos pensamentos bagunçados, ele tirava sua máscara e se tornava um dos piores tipos de ser humano que Tzuyu já teve o desgosto de pôr seus olhos.
Em uma das noites de lazer do político, a mulher colocou uma pequena dose do veneno mais letal que conseguiu encontrar e em questão de minutos, o homem já se debatia e seus olhos imploravam por ajuda no chão de sua casa de apostas. E ninguém realmente nunca soube de sua culpa, pois em nenhum de seus cassinos havia câmeras de segurança.
Depois de tantos meses em investigação, a polícia desistiu e o caso foi dado como encerrado, assim livrando Tzuyu de alguns anos atrás das grades.
Ela se sentia aliviada porque sabia que havia tirado alguém como ele do mundo, e esperava que ele estivesse sofrendo da mais profunda dor existente. E no funeral em que compareceu, poderia apostar toda a sua fortuna que a mulher estava sorrindo a todo tempo, totalmente serena.
