A festa continuava, e a música animada preenchia o espaço com uma energia contagiante. Observei meus amigos interagindo e notei que, apesar da atmosfera descontraída, todos estavam se esforçando para criar memórias agradáveis. Eu e Woozi permanecemos no canto, e embora estivéssemos conversando, a tensão entre nós era palpável. Cada palavra parecia carregada de um significado mais profundo do que eu imaginara inicialmente.
— Quer dar uma volta? — Woozi sugeriu, seu tom estava leve, mas havia uma intensidade no olhar dele que eu não conseguia ignorar.
— Por que não? — aceitei, tentando esconder o nervosismo. Eu sabia que um passeio poderia nos ajudar a entender melhor a dinâmica entre nós e, quem sabe, tornar o "relacionamento" mais autêntico.
Saímos da área principal da festa e caminhamos pelo jardim do local. O clima estava agradável, e a brisa leve trouxe um alívio bem-vindo ao calor da festa. Woozi e eu começamos a falar sobre coisas mais pessoais, algo que não havíamos explorado muito até então.
— Então, como você decidiu começar a fazer música? — perguntei, genuinamente interessada. Era uma pergunta que me havia ocorrido enquanto observava a forma como ele se envolvia com os outros, sempre tão apaixonado e dedicado.
Woozi parecia surpreso com a pergunta, mas logo esboçou um sorriso nostálgico. — Sempre gostei de música desde pequeno. Meu pai costumava tocar violão, e eu passava horas ouvindo ele. Quando eu tinha uns 13 anos, comecei a tentar compor minhas próprias músicas. Era uma forma de expressar o que eu sentia, e acabou se tornando uma parte fundamental da minha vida.
— Deve ter sido uma jornada interessante — comentei. — E, falando em expressar sentimentos, você nunca sentiu que, às vezes, isso pode ser complicado demais, especialmente quando a expectativa de outras pessoas entra na equação?
Woozi me olhou com um brilho de compreensão. — Com certeza. Às vezes, o que você quer expressar e o que as pessoas esperam que você expresse não são a mesma coisa. É um equilíbrio difícil de manter, mas é algo que aprendi a lidar com o tempo.
A conversa fluiu naturalmente, e a cada palavra compartilhada, a distância que sentíamos antes parecia diminuir. As respostas de Woozi eram sinceras, e eu comecei a sentir que havia mais entre nós do que apenas um acordo temporário.
Depois de um tempo, decidimos voltar para a festa. Ao entrarmos novamente na sala principal, observamos que a atmosfera estava mais relaxada. Ane e Mingyu estavam em um canto, discutindo animadamente sobre um filme recente que ambos tinham assistido. Marih e Hoshi estavam no centro da pista de dança, mostrando passos um do outro enquanto riam e se divertiam. Clara e DK estavam conversando com mais facilidade, e parecia que a sugestão da exposição de fotografia havia se transformado em planos reais para um encontro.
Quando nossos olhares se encontraram, uma sensação de entendimento mútuo surgiu entre mim e Woozi. A noite estava longe de terminar, e embora o "relacionamento" falso estivesse evoluindo para algo mais autêntico, eu sabia que teríamos que continuar a equilibrar as expectativas com os sentimentos reais. Afinal, em meio à diversão e à complexidade das emoções, o mais importante era encontrar um meio termo que fosse verdadeiro para ambos.
Enquanto dançávamos e conversávamos com os amigos, percebi que, embora o plano inicial fosse simples, ele estava se transformando em algo inesperadamente significativo. Talvez, no final das contas, a autenticidade pudesse surgir mesmo dos arranjos mais planejados.
____notas_da_autora____
Oi amores, Como estão??? Espero que bem e que gostem do capítulo de hoje.
Não esqueçam de deixar sua estrelinha e o seu comentário que me ajuda muito. Boa leituras!!!
Beijos leitores!💜
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Para o garoto que eu conquistei
Fiksi PenggemarSinopse: Karla é uma jovem universitária tímida e sonhadora que nunca se destacou muito na faculdade. Ela sempre foi apaixonada por romances, tanto que tem um diário secreto onde escreve cartas de amor para os garotos por quem já teve uma queda. Ma...