Desejada pela Besta Alienígena (Noivas dos Guerreiros Zuldrux #1)

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Aizor

“ A caçada foi boa”, eu disse aos meus companheiros de clã, e eles assentiram. Muitos do meu povo estavam sentados em tocos, comendo em pratos de cristal ao redor do fogo na câmara cerimonial, uma estrutura alta de cristal azul e verde-azulado que uma vez hospedou o deus do meu clã.

Quando ficou em silêncio, levou nosso futuro junto.

Meus ancestrais a abandonaram, mas eu guiei meu clã de volta para cá não muito tempo atrás. Agora não poderíamos imaginar viver em nenhum outro lugar.

Meu olhar percorreu os trinta machos, quatro fêmeas, uma delas idosa, além de nossos três preciosos filhotes, dos quais apenas uma era fêmea.

Nós, poucas pessoas, éramos tudo o que restava do meu outrora próspero Clã Indigan. Pensar que, quando os cristais estavam vivos, havia tantos Zuldruxianos, milhares compareciam às reuniões anuais do clã no grande vale abaixo. Agora, tínhamos sorte se algumas centenas pudessemfaça a caminhada até o evento na próxima temporada, o primeiro a ser realizado em anos.

“Nossos caçadores mataram três bribards hoje”, disse Jessia, uma anciã do clã, batendo as presas. “Raramente vemos algo parecido.” Ela empurrou sua longa trança de cabelo prateado para trás sobre o ombro. Todos nós tínhamos a mesma cor de cabelo. “Vamos defumar o que sobrar amanhã e armazenar para o inverno.”

Nós todos ajudaríamos. Eras atrás, as tarefas eram divididas entre os sexos, mas com tão poucas fêmeas nascidas nos clãs Zuldrux restantes, deveres que costumavam ser exclusivos das nossas fêmeas foram divididos entre todos nós.

Os rebanhos de bribard tendiam a se aglomerar profundamente nas florestas ao longo das encostas das montanhas durante esta estação, tornando-os um desafio para perseguir. Esta caça alimentaria meu pequeno clã por um longo tempo, suplementando a comida fornecida por nosso deus.

O fogo crepitava, destacando os rostos azuis daqueles que estavam sentados mais perto do calor. O inverno chegaria em breve, embora raramente víssemos neve nesta parte do mundo.

O frio que vinha com a estação não era mais uma grande preocupação, diferente de quando vivíamos em cabanas rudimentares. Nossas casas de cristal, dadas por Deus, emitiam calor, mantendo-nos aquecidos. Nos meses quentes, elas irradiavam frio, e era comum que ficássemos dentro de casa, aproveitando o ar gelado.

“Você viu alguma evidência do Clã Celedar enquanto caçava?”, perguntei a Krute, meu segundo em comando.

Ele franziu a testa para as chamas.Talvez. Um pouco de vegetação esmagada em uma das trilhas. A sensação persistente de estar sendo observado.”

Eu rosnei. O Clã Celedar vivia na floresta entre aqui e o vale central e seu traedor de clã, Nevarn, estava determinado a invadir nossa terra.

“Poste mais guardas.” Ele seria tolo em atacar meu clã com tão poucos homens, mas um traedor forte protegia as pessoas a quem servia.

Krute assentiu e levantou a mão. Dois machos deixaram nosso grupo e se fundiram nas sombras além de nossas habitações de cristal.

Terminamos nossa refeição, elogiando os deuses pelos temperos usados ​​nos tubérculos e pelo molho que um dos homens havia sugerido para os grãos. Depois, colocamos nossos pratos dentro de uma lixeira e um dos homens os carregou para a área de jantar nos fundos do prédio, onde seriam absorvidos e trazidos para nossa próxima refeição.

Adicionei mais lenha ao fogo, notando o quão baixa a pilha cerimonial tinha se tornado. Eu já tinha derrubado várias árvores no começo do verão, e elas estariam secas o suficiente agora para cortar em pedaços menores e rachar.