#2

143 11 0
                                        

NARRADOR

O despertador toca cedo, geralmente às 6 da manhã. S/n, se levanta animada e um pouco nervosa, pois cada dia traz novos desafios. Após um rápido café da manhã, ela revisa sua agenda: treinos, reuniões e, claro, a preparação do carro.

Ao chegar ao autódromo, o clima é elétrico. Ela se encontra com sua equipe e começa a revisar os dados do carro. As conversas são rápidas e cheias de termos técnicos enquanto analisam o desempenho anterior. A comunicação com a equipe é fundamental; cada detalhe pode fazer a diferença na pista.

Depois de algumas horas de ajustes e testes, é hora de se preparar para o treino. Ela veste seu macacão, coloca o capacete e se dirige ao carro. O coração acelera. Ao entrar no carro, ela se concentra na pista e em sua estratégia. O ronco do motor é música para seus ouvidos; é ali que ela se sente viva.

Os treinos são intensos. Ela faz várias voltas, ajustando sua técnica e buscando a melhor linha na pista. A adrenalina corre solta enquanto ela atinge altas velocidades, sentindo cada curva e reta como uma extensão de si mesma. Após os treinos, há mais reuniões com a equipe para discutir o desempenho e as melhorias necessárias.

No final do dia, ela participa de eventos promocionais ou entrevistas com a imprensa. Compartilhar sua paixão pela corrida e inspirar outras pessoas é parte essencial do seu trabalho. Mesmo exausta, ela sente uma satisfação imensa ao falar sobre suas conquistas e desafios.

Quando volta para casa à noite, ela reflete sobre o dia. O que pode melhorar? O que aprendeu? A rotina é exigente, mas cada momento vale a pena quando pensa na corrida que está por vir. Dormir cedo é fundamental para estar pronta para mais um dia emocionante na vida de uma piloto da NASCAR.

| 3:38 da madrugada |

S/n acordou de um sobressalto, o coração batendo acelerado, como se ainda estivesse presa no pesadelo. A escuridão da madrugada envolvia a casa, e o silêncio era quase opressor. Ela respirou fundo, tentando dissipar a sensação angustiante que a perseguia.

Lembrava-se das sombras que a perseguiam no sonho, das vozes sussurrantes que pareciam vir de todos os lados. Olhou ao redor, procurando algo familiar que a confortasse. A luz fraca da lua entrava pela janela, projetando formas estranhas nas paredes.

Levantou-se devagar, ainda tremendo, e foi até o banheiro. Ao se olhar no espelho, viu os olhos arregalados refletindo seu medo.

S/n - Foi só um sonho - repetiu para si mesma, buscando acalmar o coração - eles... não estão aqui... - repetia várias vezes pra si.

Depois de lavar o rosto, decidiu que precisava de água. Ao caminhar pela casa silenciosa, sentiu uma sensação de solidão, mas também uma determinação crescente para enfrentar seus medos. Quando finalmente chegou à cozinha e bebeu um copo d'água, sentiu que estava começando a acordar para a realidade novamente.

S/n tem pesadelos com os pais falecidos, tem flashbacks da noite em que eles morreram em um acidente, e tem medo de dormir por causa disso.

S/n - e lá vamos nós de novo, só eu e você acordados a noite toda PJ - disse ao cachorro. Ligou a televisão e colocou um filme, ela estava determinada a lutar contra o sono.

[.....]

Enquanto isso, do outro lado da cidade, estava uma 'grande' mulher em uma casa noturna, com seus amigos.

Jenna estava vibrante, cercada por seus amigos. As luzes piscavam em cores intensas, e a música pulsava, fazendo o chão tremer sob seus pés. Ela sorriu, sentindo a energia contagiante ao seu redor.

Os amigos dançavam e riam, enquanto Jenna se deixava levar pelo ritmo da música. O ar estava cheio de risadas e conversas animadas, criando uma atmosfera perfeita para aquela noite especial. Com um brinde de copos levantados, todos celebraram a amizade e os momentos juntos.

Julian - Que devo o prazer de vê-la por aqui? - pergunta um rapaz alto, de olhos castanhos escuros.

A morena sentiu seu corpo arrepiar da cabeça aos pés quando se virou pra ver quem era. Seu sorriso foi sumindo aos poucos e sua alegria desapareceu; era Julian, ex-namorado da morena.

Jenn - o que devo o desprazer de vê-lo aqui? - sorriu fraco e se virou pra sair, mas o homem segurou seu braço. - Tira suas mãos sujas de mim, seu nojento! - olhou com desprazer pro homem.

Julian - qual foi, Jenna? Não quero discutir - diz, soltando o braço da garota. - Podemos esquecer o que aconteceu no passado e recomeçar.

Quando a garota ia responder, sua amiga chegou.

Emy - Jenna! Te procurei a noite inteira, onde você tava? Fiquei preocupada... - analisou a morena pra ver se não tinha se metido em briga e se machucado.

Emy -Julian! - disse Emy, olhando para ele.

Julian - Oi, Emma! - sorriu pra mais baixa.

Emy - Por que você tá falando com esse escroto? Vamos sair daqui; os meninos tão te esperando! - fala.

Julian -ainda estamos conversando, Myers... - Jenna o interrompe.

Jenn - Não temos mais nada pra conversar, Julian; quero distância de você! - segurou a mão da amiga e saíram dali.

Quando chegaram perto do resto do pessoal, dava pra ver nitidamente no rosto da mulher que ela ficou desconfortável com a presença de Julian.

George -o que tá rolando? - pergunta.

Emy - o idiota do Julian tá aqui! - se sentou perto de George. - Deixou Jenna desconfortável pra cacete.

Joy - não fica com essa carinha, meu amor; não vou deixar ele te fazer mal, tá bom? - sorriu fraco pra mulher.

Jenn - obrigado galera, mas eu acho que já deu; tô indo pra casa.

Se despediu de cada um deles e foi pra caminhando pra casa, julian era muito tóxico mas quando tava perto de outras pessoas ele mudava completamente ficava carinhoso e agia como se nada tivesse acontecido, e foi assim por quatro longos anos até Jenna ter coragem e por um ponto final nisso.

Ao chegar em casa, ela vê sua irmã Aliyah na sala assistindo TV.

Aliyah - você sabe que horas são? Garota, a mãe e o pai vão te matar se descobrirem - fala um pouco baixo, porque todos da casa estavam dormindo.

Jenn - se você ficar de bico fechado, eles não vão brigar comigo.

Aliyah - cinquenta conto e eu não falo. - Jenna olhou indignada pra garota, que tinha um sorrisinho no rosto.

Jenn - tá achando que eu tiro dinheiro do cu, né? Só pode... vinte e cinco e você pode usar meu notebook - diz.

Aliyah - quarenta e eu finjo que nem te vi.

Jenn - trinta e não falamos mais nisso. - Deu o dinheiro pra garota e subiu pro quarto sem fazer barulho.

Chegando em seu quarto, Jenna se jogou na cama e desmontou de tanto cansaço.

Continua...

the  runner  [Jenna/ S/n]Onde histórias criam vida. Descubra agora