𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝙾𝚗𝚎🤍

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A ficha estava demorando a cair, mas eu sabia que, inevitavelmente, ela cairia assim que eu cruzasse o majestoso portão do CT Joaquim Grava

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A ficha estava demorando a cair, mas eu sabia que, inevitavelmente, ela cairia assim que eu cruzasse o majestoso portão do CT Joaquim Grava.

Conseguir meu primeiro emprego como fisioterapeuta de um dos maiores clubes do Brasil não era apenas um sonho, era uma conquista que poucos alcançavam. Ainda mais surpreendente, era o fato de ter obtido essa oportunidade com apenas três meses de formação. Parecia quase inacreditável.

- Amiga, eu tenho certeza de que você vai arrasar lá e eles iram te amar. Você é demais, garota! - Emilly disse ao descer do meu carro.

Emily era minha única e melhor amiga. E, pensando bem, acho que sem ela, metade das conquistas que alcancei até agora não teriam sido possíveis. Sempre ao meu lado, me incentivando nos momentos de dúvida, ela tinha uma confiança em mim que, muitas vezes, eu mesma não conseguia enxergar. Quando o medo e a insegurança me dominavam, lá estava Emilly, com seu otimismo contagiante, me lembrando do meu valor.

- Obrigada amiga. - Dou um sorriso de agradecimento.

- Que nada, obrigada você pela carona! - Ela fechou a porta do carro com aquele jeito despreocupado de sempre. - Nos vemos mais tarde, gatinha! - disse, piscando de forma divertida antes de caminhar em direção ao restaurante onde trabalhava.

Balancei a cabeça e sai com o carro, sorrindo para mim mesma. Emilly tinha esse efeito em mim, deixava tudo mais leve, mais fácil de enfrentar.

[...]

- O senhor Marcelo já chegará para te receber, tá bom? - Disse a recepcionista com um sorriso acolhedor. Concordei com a cabeça e, ainda tentando processar tudo, ela continuou: - Pode se sentar aqui e ficar à vontade.

- Obrigada. - Respondi, forçando um sorriso enquanto lutava para controlar a ansiedade que crescia dentro de mim.

A simpatia da recepcionista ajudou a suavizar um pouco o nervosismo, mas, mesmo assim, o peso do momento era palpável. Olhei ao redor da sala, que pertencia a um dos diretores do Corinthians, e me peguei desacreditada por estar ali. Tudo parecia um tanto surreal. Eu, uma torcedora corinthiana fanática desde os meus seis anos de idade, agora prestes a fazer parte da equipe de fisioterapia do clube. Como isso era possível?

Coração em Campo 》Charles MatosOnde histórias criam vida. Descubra agora