Aylla Almeida, recém-formada em fisioterapia, está à procura de seu primeiro emprego. Com seu talento e dedicação, ela consegue uma vaga em um dos melhores times de SP, o Corinthians, uma oportunidade que ela sempre sonhou.
Ainda curando as cicatri...
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Seu beijo era uma combinação perfeita de suavidade e intensidade, como se cada movimento fosse calculado para me fazer perder o fôlego. Os lábios dela tinham uma textura viciante, e o modo como se encaixavam aos meus criava uma química explosiva.
As mãos dela, tão suaves, deslizavam pelos meus cabelos, acariciando-os de forma quase reverente. Esse toque me acalmava e, ao mesmo tempo, me deixava em êxtase, como se ela estivesse desenhando cada centímetro de mim com o carinho que só ela sabia expressar.
Era impossível ignorar o efeito que ela tinha sobre mim, não apenas no calor de nossos beijos, mas em como meu corpo todo respondia a ela. Cada parte de mim ansiava por mais, uma conexão tão intensa que não se limitava ao que estava acontecendo entre nossas bocas.
– Nossa... – Ela suspirou ofegante, os lábios ainda próximos aos meus, enquanto nos separávamos brevemente.
– Eu te disse que seria o melhor beijo da sua vida. – Falei com um sorriso convencido, mantendo nossos corpos próximos.
– Quem disse que eu gostei do seu beijo? – Ela rebateu com um olhar desafiador, mas sem se afastar.
– Você não precisa dizer nada. Eu sei que gostou.
Ela arqueou uma sobrancelha, esboçando um sorriso travesso. Lentamente, desceu a mão até o meu corpo, pegando minha mão e guiando-a até onde meu desejo já estava mais do que evidente.
– Acho que a situação está invertida, não acha? – Sussurrou, a voz carregada de malícia. – Diferente de você, não preciso que me diga que gostou. Está mais do que nítido.
Meu corpo todo reagiu ao toque, e eu me rendi, deixando escapar um leve riso.
– Dessa vez, vou ter que concordar com você. – Murmurei, admitindo a verdade que não podia negar.
Ela se afastou um pouco, mas antes que pudesse sair de vez, lançou mais uma provocação.
– Pois é, Rei Charles... quem sabe amanhã eu te falo se gostei do beijo. – Disse, me empurrando de leve com o corpo antes de se virar e começar a caminhar em direção ao prédio.
– Mas eu já te falei que não precisa me dizer. – Gritei de leve, acompanhando seus passos se afastarem. – Eu sei que você gostou!
– Só pra sua informação, já tive beijos melhores. – Sua voz se distanciava, deixando-me sem tempo de rebater.
Fiquei parado ali, observando enquanto ela se afastava, e uma risada involuntariamente escapou pelo meu nariz.
Era difícil acreditar que ela estava falando sério. Eu me peguei pensando no quão imprevisível e fascinante aquela mulher podia ser. Soltei uma risada curta, quase irônica, imaginando o quanto ela ainda me faria perder o juízo.
[...]
Nos dias em que ficava com Theo, ele sempre me acompanhava nos treinos. Como a maioria dos jogadores também levava seus filhos, acabava sendo uma oportunidade para ele se divertir e jogar bola, que é sua atividade favorita.
