Capítulo-6

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Alya

Não esperava as flores do Jamal, mas que fiquei agradecida pelo gesto.

—Muito obrigada. Disse-lhe.

Samir: De nada.

Omar:Já podemos iniciar a refeição. Disse, meu pai chamando-nos a atenção.

Todos se dirigiram a mesa, sentei-me perto dele e ele estava com cheiro de quem acabou de sair do banho. Começamos a comer e só se ouvia o barulhos dos talheres. Mas, não por muito tempo porque as minhas primas já começaram a falar. A Fatmagul, que tem o nome da minha mãe, começou o interrogatório.

Fatmagul: Alya, diz-nos o que fizeste em Paris?

—Fiz cursos. Respondi simples porque não queria estender a conversa.

Aisha: Que interessante. A Aisha é a minha única prima que realmente gostava de mim, mas as duas eram horríveis comigo.

Miryam: Conta-nos quem sabe serve-nos de inspiração. Disse com cara de deboche.

— Fiz de administração,aprendi a falar alemão e espanhol e mais um de maquiagem.

Fatmagul:Isso tudo para quê?

— Para aprender.

Fatmagul: Só acho desnecessário. Não queria mais prolongar a conversa.

A sala de jantar tornou-se silenciosa de novo. Quando terminamos, fomos para a sala de estar. Mas, eu queria estar no jardim. Então despedi-me.

—Quero ir para o jardim. Disse para o meu pai. A minha mãe olhou-me como se dissesse para não ir, mas não me importei.

Omar: Ok, mas é melhor o Jamal  acompanhar-te. Disse e ele assentiu.

Saí em direção ao jardim e senti os passos dele atrás de mim, sentamos no sofá e nós encaramos. Não sabia ao certo o que dizer .

— Achas que os meus cursos são desnecessários? Era a única coisa que veio-me à mente, porque não gostava do silêncio entre nós.

Jamal: Claro que não, fizeste bem em aprender.

Na verdade, a opinião dele não me importava, mas era bom que ele pensa assim.

— No fundo para mim, são coisas básicas.  Mas realmente tenho vontade de exercer a minha profissão.

Jamal: Pode até parecer, mas não são.

—Tens razão, e tu quantas línguas falas?

Jamal: No total são sete.

Para as pessoas conversar com o meu futuro marido sobre este tipo de assunto seria banal. O silêncio de novo voltou. Notei que ele não fazia esforço nenhum em conhecer-me.

— Olha, se não queres conversar é melhor voltar para a sua casa porque não quero uma estátua do meu lado.

Jamal: Não é isso, é que estou cansado e acabei de chegar de viagem. Respondeu com o olhar para a pequena fonte.

Meu Noivo  Árabe Onde histórias criam vida. Descubra agora