11; Paladar infantil.

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31/09/2017, Terça

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31/09/2017, Terça. – 12:50 P.M,
CTEA, Sala de aula.

Eu nunca fiquei tão ansiosa para uma aula acabar como eu estou agora. O professor de química está a cada segundo me olhando, deixando nítido que eu não escaparia da conversa que ele quer ter comigo sobre o meu "mal comportamento" na sala de aula.

Daniela está no quadragésimo sono, babando igual uma bebê sobre as suas anotações. Ela não dormiu pensando em todas as coisas que aconteceram ontem, foi muita informação para ela.

E não só a ruiva, eu também. Fiquei horas absorvendo tudo o que aconteceu.

No intervalo de ontem descobrimos o motivo de Chiara ficar nervosa de repente e estar tão colada em seu celular, a loira está escondendo de nós ás ameaças que está recebendo de um lunático. Eu tenho certeza de que os hematomas que eu vi no corpo dela foram feitas por esse perseguidor, e a loira sabe quem é, eles se encontram, a ultima mensagem que eu e Daniela lemos, confirma isso.

Não é paranoia, é real e está acontecendo. Ela só não nos contou por algum motivo e deve ser por um motivo grande e ruim.

No caminho para o depósito, fomos nós três no carro de Nôllan e Miguel que ficou no passageiro, Nevan disse que iria mais tarde porque tinha coisas para fazer na Diablo junto ao tio.

O moreno ainda se despediu de mim mandando eu ter juízo, como se eu fosse uma criança de dez anos e não soubesse me cuidar.

Durante todo o percurso, da escola para o tal depósito, Chiara ficou o tempo inteiro no celular. Tentávamos fazer ela largar, mas nada adiantava.

Ficamos quase trinta minutos no carro e em trinta minutos sentadas em um carro, Chiara não largou o celular por nada.

A loira apenas o largou quando chegamos no local e viu que teria mais pessoas do que imaginávamos.
Pipo e Tonha estavam lá e em casal. Pipo estava com o cara que fica cuidando dos portões da cérberus, o nome dele é Brondy, e tonha estava com a tão falada "Lina". Ela é baixa, tem um corpo magro com inúmeras tatuagens, cabelos lisos e longos tingidos em um azul bem escuro. Quando vi ela pela primeira vez, tive a impressão de já ter a visto em algum lugar. Algo nela me fez ter a impressão de que já a conheço.

Também conhecemos outras pessoas que fazem parte da Diablo, alguns eram mais animados e gentis, outros eram tão calados, que causava um certo medo, mas todos foram convidativos conosco.

Tivemos muitas conversas antes dos meninos chegarem e estragarem tudo com a sua proteção absurda e sem sentido.

E durante essas conversas, Brondy, começou a falar sobre o maior problema que os Cérberus já fizeram e como foi horrível ter que arrumar a bagunça que eles fizeram na área dele.

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