CAPÍTULO 11 - QUERO VOCÊ

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Eu quero tu na minha boca

E a minha boca quer você

Quer você

(Lisboa, Anavitória)


POV GABI

Rebeca estava no meu colo e eu podia sentir a tensão entre nós crescendo a cada segundo. O beijo dela era suave e provocante, ela sabia exatamente o que estava fazendo. Minha mão que estava parada em sua cintura, começou a subir devagar explorando a curva de suas costas. Eu queria tocá-la inteira, senti-la mais perto, mas ainda hesitava. Meu coração estava disparado, e eu sabia que o dela também estava.

Rebeca puxou o meu cabelo com uma leveza provocante, inclinando minha cabeça para trás, o suficiente para que nossos lábios se separassem apenas por um momento. Nossos olhos estavam em chamas, mas eu precisava perguntar, precisava que ela tivesse certeza se é o que ela quer. "Você sabe o que vem depois? É o que realmente você quer?" perguntei implorando em pensamento que ela dissesse que sim.

"Eu... eu nunca fiz isso antes," confessou, "mas eu quero muito você, quero muito que seja com você".

"Eu quero muito você, minha Pretinha", eu finalmente disse deixando as palavras saírem num sussurro rouco. "Quero tanto que não consigo pensar em mais nada.".

Ela sorriu, satisfeita com a resposta, e em um movimento rápido, me puxou pela camisa, fazendo-me levantar da cadeira. Rebeca passou os braços ao redor do meu pescoço, puxando-me para um abraço apertado, seus lábios roçando o lóbulo da minha orelha. "Então, me mostra," ela sussurrou, sua voz doce e tentadora. "Me mostra que é verdade."

Eu a empurrei levemente contra a parede, minha boca indo direto para seu pescoço, beijando suavemente, explorando cada centímetro de sua pele macia. Senti ela suspirar, arqueando o corpo em resposta. Voltei a beijá-la, com um pouco mais de pressão, mas ainda suave, os lábios dela movendo-se contra os meus em um ritmo lento, tranquilo. Minhas mãos começaram a explorar seu corpo, subindo pela lateral de seu vestido, roçando de leve a pele sensível do abdômen dela.

Me afastei só o suficiente para encarar seus olhos de novo. "Se algo não estiver bom, me diz," eu disse com gentileza para que ela se sentisse segura e se permitisse sentir tudo o que tinha pra sentir.

"Não, continua... por favor," ela pediu, mais firme do que antes.

Sorri e, dessa vez, a beijei com mais intensidade, os lábios dela pressionando os meus de um jeito que me fazia sentir quente por dentro. Levei uma das mãos até seu rosto, os dedos tocando sua bochecha enquanto a outra descia devagar, brincando com a barra de seu vestido. Senti a pele queimar onde eu tocava e cada movimento dela em respostas, parecia eletrizar meu corpo.

Comecei a descer os beijos por seu pescoço, minha boca contra a pele quente. Ela deixou escapar um gemido baixo, e aquilo me trouxe uma satisfação inexplicável. Sorri contra a pele macia dela.

"Você é tão linda, sabia?" sussurrei contra seu pescoço e senti ela se arrepiar. Suas mãos subiram até meus ombros, puxando-me um pouco mais pra perto, como se seu corpo soubesse instintivamente o que ela queria.

Com cuidado, comecei a descer minhas mãos pelo seu corpo, explorando cada centímetro de pele que eu encontrava, enquanto minhas mãos subiam por baixo do vestido dela, tocando suas coxas maravilhosas. Eu sentia o calor se espalhar por todo o corpo, uma ansiedade misturada com curiosidade.

Puxei-a para o quarto, fechando a porta atrás de nós com um movimento rápido, sem nunca tirar os olhos da mulher mais linda que eu já vi na vida. Guiei-a até a cama, os dedos deslizando para baixo, encontrando o zíper do vestido sexy que ela usava e, lentamente, puxando-o para baixo, enquanto meus lábios continuavam a explorar cada pedacinho de pele. Ela tremia, mas não de nervoso — era pura excitação, pura antecipação do que viria a seguir.

Nosso Primeiro Beijo 🩵Onde histórias criam vida. Descubra agora