𝓒𝓪𝓹𝓲́𝓽𝓾𝓵𝓸 6

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Uma semana passou muito rápido, mais rápido do que Barty gostaria. Os skittles estavam bem de novo, porém, por algum motivo, Evan estava tratando Barty diferente. Talvez seja porque ele sabe que Barty estava ficando com Regulus, ou talvez porque Barty havia ficado com a tal lufana na festa de ontem? Ele não sabe.

Sobre a lufana, ele ficou com ela na festa de despedida da sonserina antes das férias. Ele normalmente faz isso: fica OBCECADO por alguém e perde interesse depois de uma semana ou quando fica com ela. Dessa vez não foi diferente. Muitos chamam ele de galinha por causa disso. Provavelmente metade de hogwarts já ficou com ele graças a isso. Mas, não muito tempo depois, ele corta contato com a pessoa porque a obsessão passou, e dessa vez não foi diferente.

Agora, Barty está no trem com seus amigos. Na verdade, eles estão com Barty já que por ele, ele estaria em um vagão sozinho. Os skittles nunca viram ele assim, para ser sincero, nem parecia o Barty. Ele estava quieto e toda vez que falavam com ele, ele dava respostas curtas. Para ser sincero, Barty estava com medo. O sonserino não queria ver a mãe, e definitivamente não queria levar crucio do pai, mas com certeza levaria já que tinha acabado de fazer uma nova tatuagem no braço escrito "indimenticabile", inesquecível em italiano. Além disso, era o terceiro ano seguido que ele ia para casa com as pontas do cabelo verde, o que seu pai sempre fazia questão de dizer que odiava toda santa vez.

Ele também sabia que ir para a casa significava ver sua mãe. B amava sua mãe, realmente, mas ela conseguia irritá-lo às vezes até mais do que seu pai. Ela era MUITO emotiva e um pouco narcisista, além de tratá-lo como bebê. Ele sabia que ela o amava, mas isso não a tornava menos irritante. Toda vez que Barty pensa nisso, ele se xinga mentalmente. Sua mãe o ama pelo menos. Algo que Bartolomeu não desde os 5 anos de Barty, quando sua irmã foi deserdada e seu pai mudou completamente.

Quando chegaram na estação, B foi o primeiro a sair. Já seria difícil ficar sem seus amigos por 2 meses, mas se despedir seria pior, então ele pega sua mala e sai do trem. Ele logo se depara com a mãe, o qual o abraça e diz o quanto sentiu saudade. Barty nunca foi fã de abraços e demonstrações de afeto, então imediatamente tenta sair do afeto da mãe, a qual fica com uma expressão triste, porém tenta sorrir

-Eu senti tanto sua falta, meu filho, você não tem ideia. Seu pai e eu preparamos o seu quarto do jeito que você gosta e eu pedi para o elfo doméstico preparar seu prato favorito, caviar

A verdade é que caviar foi a comida favorita de Barty quando ele era pequeno, porém seus pais pararam de prestar atenção em suas preferências faz tempo, e para não magoar a mãe, ele nunca falou nada sobre não gostar mais de caviar. O sonserino tenta sorrir e acena, sem dizer nada

-E essa tatuagem nova, querido? Está em italiano, não está? Meu filho, você sabe que amo o fato de você abraçar as minhas raízes, porém você poderia usar para algo mais... útil, não é? Você sabe que eu nunca gostei de tatuagens - A mãe de Barty fala, e antes que ele pudesse falar qualquer coisa, ele vê Regulus indo com seus pais para fora da estação. Imediatamente, o menino se sente mal. Reg merecia muito mais do que aqueles pais, e alguma coisa o estava incomodando, o qual Barty percebera no dia que ele explodiu com o amigo. Ele tinha que descobrir o que era, porém ele já tinha uma ideia do que seria...

Uma teoria que ele tem, é que o amigo teria ganhado a marca negra, pois ele havia comentando com a Pandora sobre isso e Barty ouviu por de trás da estante de livros. No mesmo dia, ele ouviu algo sobre Evan, o que o preocupou ainda mais por algum motivo. Ele não tinha certeza, mas acha que seus dois amigos tinham virado comensais. Claro que isso o preocupava, mas o que mais tinha ficado em sua cabeça era que eles não tinham falado para Barty. Querendo ou não, isso é o que ele estava mais confuso, pois, por algum motivo, ele ficou pensando que seus amigos não confiava nele

A mãe de Barty estala os dedos na frente do filho e diz

-Querido? Você sequer ouviu o que eu falei? Esquece, estamos atrasados, precisamos ir para casa. Agora

Ela diz e os dois vão para a mansão Crouch. Sua mãe tagarelava sobre sua vida e seus pensamentos, enquanto Barty respondia com "uhum", "sim", "né" e coisas assim o tempo todo. Ele não estava nem ligando para o que a mãe está falando, ele estava com a cabeça em outro lugar: preocupado que os amigos agora provavelmente eram comensais e que eles não confiavam em Barty

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Assim que eles chegam na casa, mais para mansão do que casa, Barty estava preparado para o sermão do pai. Ele entrou na casa, respirou fundo, deu suas malas ao elfo doméstico e foi à sala de estar, onde sabia que seu pai estaria junto de seu cachorro. Sim, os Crouchs tinham um cachorro, o qual Bartolomeu era obcecado e tratava mais como filho do que o próprio Barty.

-Pai? Cheguei - Ele diz e percebe que o pai está revisando uns documentos

-Oi, como foram as provas? - Ele pergunta friamente. Típico Bartolomeu, se preocupando só com as notas de Barty e nada mais

-"O" em todas, pai, menos divinação que tirei "E" - B diz em um tom baixo, já esperando o pai brigar com ele como normalmente faria com uma nota abaixo do máximo, porém dessa vez, Bartolomeu somente acenou a cabeça e continuou focado em seus documentos

Barty arqueia a sobrancelha. Sinceramente, isso era pior do que o sermão. Silêncio. Esse era o pesadelo do jovem Crouch. Quando o pai brigava com ele, Barty achava uma merda, porém pelo menos já estava acostumado com isso e pelo menos sabia que Bartolomeu ainda se importava. Ainda tinha esperança no filho. O problema do silêncio é que B não sabia o que o pai estava pensando. Ele estava aprendendo legilimência, claro, mas o pai perceberia que o garoto estava usando com ele, então ele não arriscaria.

-Precisa de mais alguma coisa? - Pergunta Sênior olhando para o filho pela primeira vez, Barty engole o seco e sacode a cabeça dizendo que não -Então vá para o seu quarto, estou ocupado - O sonserino decide não argumentar, o que é raro, e vai para seu quarto. Ele fica pensando sobre o que aconteceu. Seus amigos, Regulus, Evan, sua mãe, o seu pai, comensais... Barty toma seus remédios para dormir, o qual nenhum dos seus pais sabe, e dorme para não pensar sobre isso. Daqui a pouco era natal, e, por algum motivo, ele tinha o pressentimento que algo não acabaria bem...

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Eaí galera!? O que acharam desse capítulo? Não estou muito criativa hoje, porém talvez eu poste a continuação ainda hoje, e posso garantir que vocês vão sofrer

Desculpa qualquer erro de ortografia e muito obrigada pelo apoio!

Vejo vocês logo logo, beijos da Laura!

Friends, right? Ok, maybe a little moreOnde histórias criam vida. Descubra agora