𝓒𝓪𝓹𝓲́𝓽𝓾𝓵𝓸 11

27 3 6
                                    

O mês passou voando e logo era início de fevereiro, faltando uma semana para o aniversário dos gêmeos Rosier. O pai de Barty não se lembrara de nada que acontecera no natal e sua mãe não havia sequer tocado no assunto. O único problema é que Sênior não havia dito nada sobre o convite da festa dos Rosiers, o que B estranhou bastante, então decidiu perguntar, o que, por algum motivo, na cabeça dele adiantaria alguma coisa, porém só de tocar no nome "Rosier", Bartolomeu quase explodiu

-Nós NÃO iremos a festa alguma daquele tipinho de gente! Você sabe o que eu acho daquela família, Bartolomeu, e ainda tem os rumores que os homens da família viraram comensais! Eu me recuso a pisar naquela casa e socializar com aquele tipo de gente!

Barty ficou com uma vontade enorme de gritar com o pai nesse momento e falar que também era um comensal, mas claro que ele não faria isso. Ao invés daquilo, ele respira fundo e tenta permanecer calmo, o que não funciona muito bem

-Evan e Pandora são meus amigos e esse é o aniversário deles! Você nem precisa ficar a festa toda, eu só quero passar para dar um oi pelo menos! É pedir demais?!

-Sim, Bartolomeu, é pedir demais

-Barty - O jovem Crouch tenta corrigir, mas Sênior o ignora

-Nós não vamos discutir sobre nada disso, Bartolomeu. Nós NÃO iremos a festa, entendido?! - Antes que B pudesse argumentar, o pai do garoto sai da sala, deixando-o sozinho

-----------------------------------------------

O dia da festa chegou e Barty estava em seu quarto. Ele havia pensado em mandar uma carta para os amigos dizendo que não compareceria à festa, porém logo teve uma ideia melhor. Crouch começou a se arrumar: colocou um terno preto, penteou o cabelo e colocou sua melhor fragrância. Seu plano era simples: sair pela janela. Era literalmente isso. Nada poderia dar errado, certo? Para melhorar a situação, Sênior teve uma emergência no ministério e teria que trabalhar até mais tarde, o que daria uma abertura de tempo para B sair

Ele desceu as escadas, roubou o melhor vinho do pai e pegou os presentes que tinha comprado um tempo atrás (uma pulseira e tintas novas para Panda e uma roupa que o mesmo havia comprado para Evan em sua última viagem à Itália, a qual tinha acontecido no final de semana passado já que o sonserino ia para lá seguido graças a família materna). Quando Barty ia sair da casa, ele escuta sua mãe atrás dele

-Para onde você vai, querido? - Pergunta ela, confusa

-Mãe, você deveria estar descansando. Você está doente, lembra? - Sophia pegou um resfriado alguns dias atrás, porém a febre continua alta mesmo dias depois

-Você não respondeu minha pergunta, meu anjo. Onde você vai vestido desse jeito? Normalmente você nem se arruma para reuniões de família - Barty suspira e decide que talvez fosse melhor falar a verdade logo

-Eu to indo pro aniversário dos meu amigos, igual eu falei que iria

-Bartolomeu...

-Barty - Ele a corrige, mesmo sabendo que ela não o escutaria

-Você escutou seu pai. Desde o Natal, eu tenho pensado muito na relação de vocês dois, talvez se você o obedecesse mais...

-Mãe, chega. Eu vou para a festa, não importa o que você diga. E não fale do Natal. Aquilo não aconteceria se meu pai não fosse um babaca

-Eu só não quero ver vocês brigando de novo... Por favor, meu filho

-Se meu pai chegar, diga que estou dormindo e não quero ser acordado - B diz, ignorando a mãe e saindo pela porta da frente. Ele pega sua vassoura e voa até a mansão dos Rosiers. Que a festa comece.

Friends, right? Ok, maybe a little moreOnde histórias criam vida. Descubra agora