Minha Senhora -livro 4 da série BDSM

Capítulo 5

Margô LeBlanc

_ E aí?
Chego no meu escritório e Vinícius está sentado numa das poltronas com o calhamaço de papel na mão.
_ Consegui responder algumas coisas.
_ Está em qual pergunta?
_ Na do compartilhamento.
_ Ah, claro! Está é importante. _se está nesta parte do contrato já leu pelo menos a metade. _ Responda e as outras pode fazer em casa, temos outro assunto para tratar. _ faz o que digo e abandona os papéis em cima da mesa. Me sento na cadeira ao seu lado e pego os papéis, dizendo em seguida. _ Vou mandar para o seu e-mail uma cópia e responde o resto com ela. _ concorda e suspira com os dedos agarrados no braço da poltrona. Está tenso, talvez tenha visto em suas pesquisas o que acontece agora. Tinha me esquecido o quanto é divertido pegar um novato, ficam nervosos por qualquer coisa e isso funciona como um afrodisíaco para mim. Só dá vontade de ir à caça, é meio que a mesma coisa que o medo faz com os cães, os deixando estimulados. _ Bom, Vinícius, no BDSM costumamos dizer que um submisso por contrato é nosso, seu corpo me pertence. Posso fazer o que quiser com você, desde que respeite seus limites rígidos. Por isso é importante ser sincero no contrato. Compreende?
_ Sim, minha senhora.
_ Durante três meses será meu... _ lambo os lábios. _cederá as minhas vontades e só fará o que quiser. _ me levanto da minha poltrona, e vou para trás da sua, aliso seu peitoral duro e cheio de músculos. Vai ser gostoso montar nele e sentir isso tudo debaixo de mim. Há tempos que não tenho um homem que me transmita proteção, como se fosse um cãozinho para me proteger. Tenho um baby quase constantemente que sempre cuida muito bem de mim, mas um homem bruto, duro... Só se for me aventurar no clube. A experiência com ele, vai ser enriquecedora. _ até para comer, querido, pedirá minha permissão. Serei dona de seus gozos, de seus suspiros, gritos, suas dores e tudo que quiser. Compreende? _sussurro em seu ouvido.
_ Sim, minha senhora. _ responde com a voz rouca. Olho para a sua calça e já vejo um volume significativo. Isso é bom, é receptivo!
_ Então tira essa roupa para mim, quero ver meu novo escravo. Saber se é tudo isso mesmo que promete.
Sussurro em seu ouvido e me afasto, indo para o bar e me servindo de uma garrafa de vinho branco que está aberta na minha adega. Me sento na beirada da minha mesa e cruzo as minhas pernas deixando-as  bem aparente, enquanto se levanta da cadeira e começa a fazer o que pedi.
Tomo um gole do vinho e mordo os lábios quando tira a camisa e deixa a mostra um peitoral divino, além de um V impressionante. Sua pele é morena e seu peito é coberto por pelos ralos. Desabotoa a calça e começo a vislumbrar uma cueca boxe preta. Retira os sapatos e logo depois desce o zíper concentrando seu olhar em mim. Não desvia, em nenhum momento.
É querido, quero ver se continuará me olhando desta forma, daqui a algumas semanas. Petulante, como se tivesse me desafiando a dizer que não pode fazer isso. Desce a calça e encaixa os dedos na cueca e digo antes que desça.
_ Não! Gosto das coisas bem devagarinho, Vinícius
Saio da mesa e rodeio seu corpo com a taça na mão.
_ Você é um belo exemplar masculino, querido. _não fala nada e dou um tapa em sua bunda sem esperar. Deixa escapar um gemido rouco e sorrio. _Te peguei de surpresa, querido?
_ Sim, minha senhora.
_ Vá se acostumando. Já deu essa bundinha para alguém?
_ Sim, minha senhora.
_ Claro! A domme que te trouxe para esse mundo. Sou meio que fissurada em bundas, e a sua é um espetáculo!
Vou andando para a sua frente e lambo o bico do seu peito. O seu cheiro é muito bom, amadeirado, lembra sândalo e algo mais. Escapa um rosnado da sua garganta e a sua pele se arrepia toda quando o toco com a minha língua. Sorrio bem rente a ele.
Seu rosto e perfeito! Tem sobrancelhas grossas que emolduram olhos castanhos bem expressivos. Sua boca e carnuda e seu cabelo um pouco grande para o meu gosto, mas vai ficar perfeito quando pôr as minhas mãos sobre ele. Sua altura é ideal, deve ter uns 10 cm a mais que eu. Então, com os meus saltos sempre altíssimos poderemos sempre nos olhar  de frente.
Só falta uma coisa...
Olho para o volume de sua cueca e sorrio. Pela minha experiência não é pequeno, deve ter um tamanho normal. Resta saber se é gostoso, espero que seja.
Respira fundo e vejo a sua pele começando a ficar molhada. Seguro nas duas laterais da cueca e começo a baixar até os seus pés. Depois que faço, olho para o meu objeto de desejo. É uma bela surpresa, tem o tamanho ideal e suas veias estão bem proeminentes neste momento. Pula de sua cueca glorioso, com a cabeça apontada para cima. É bem moreno e sua cabeça chega a estar avermelhada por ter ficado apertado todo seu tempo.
_ Hum, gosto do que vejo. Será que é apressadinho ou sabe esperar a sua vez de entrar em ação? _suspira quando o toco com intimidade. Deixo meus dedos percorrer toda a extensão do seu membro me deliciando com a pele macia, geme e fecha os olhos. _Te fiz uma pergunta Vinícius, espero que responda todas elas.
_ Sim, minha senhora, estou excitado a bastante tempo, então acho que não conseguirei aguentar.
Dou risada.
_ Só goza quando deixar, Vinícius, e isso é um dos meus limites rígidos. Se desperdiçar uma gota de sêmen sem a minha permissão, irá ser castigado. Tenha isso em mente! _aperto com vontade o seu pau sem tirar os olhos de seu rosto. Esfrego o polegar na sua cabeça e logo depois largo lambendo o líquido que retirei dali. Geme de dor por causa do apertão. _É um belo escravo! Seu corpo um parque de diversão. Vai ser divertido, Vinícius. Não acha?
_ Sim, minha senhora
_ Se vista e pode ir, nos vemos na semana que vem. Deve chegar aqui até às nove da noite na sexta. Se chegar mais tarde, será castigado. Nos falamos durante a semana por mensagem, quero acompanhar de perto a sua evolução com o contrato. Alguma pergunta?
_ Pensei que fôssemos ficar juntos...
_ Pensou? Te dei permissão para pensar nisso, querido?
_ Não, minha senhora... mas...
_ Nos vemos na semana que vem. Boa noite, Vinícius.
Saio do escritório sem olhar para trás. Vai ser divertido, e como vai...

_ Escuto a porta se abrir e continuo sentada na minha poltrona de frente para a porta da sacada que está aberta está noite. Tomo um gole do meu vinho e não me viro para ver quem é. Já sei quem é...
_ Ele já foi?
_ Sim! Por que não me esperou para te ajudar a trocar de roupa? _ Blue se aproxima acariciando os meus ombros.
_ Estava encalorada. Não via a hora de por o meu roupão fofinho. _ se senta no chão na minha frente, e automaticamente ponho meus pés em seu colo. Começa a fazer uma massagem gostosa.
_ Isso tudo é efeito Vinícius?
_ Sim! _ suspiro de contentamento. _ Não vejo a hora de pôr as minhas mãos em cima dele.
Ela sorri.
_ Porque não matou à vontade logo?
_ A pressa é inimiga da perfeição, Blue. Vive se esquecendo disso...
Ela sorri apertando a minha sola com maestria.
_ Além da massagem, posso te ajudar a relaxar.
_ Você não ia para a boate hoje? Ouvi combinando com uns amigos.
_ Posso ficar...
_ Não precisa, querida. Já fez muito por mim hoje. Foi ótima! Seu jantar perfeito...
_ Acontece que também estou com saudades...
_ A é?!?
_ Sim, minha senhora.
Sorrio desamarrando o meu roupão e apoiando uma das pernas, nos braços da minha cadeira.
_Então vem matar a sua saudade, já que faz tanta questão.
Se ajoelha no meio das minhas pernas e começa a me chupar com gosto do jeito que gosto. Não demora muito estou gozando em sua boca divinamente, e acalmando o calor do meu corpo.
Vinícius atiçou as coisas por aqui, e não vejo a hora de ver esse circo pegar fogo.