O fogo consumindo minhas entranhas lembra o calor e o acalento da minha amada, ao contrario do fogo que hoje me reduz as cinzas, o de meu amor me lembra casa, o meu porto seguro que nunca mais verei ou sentirei seu cheiro de flores frescas.
Enquanto a luz e a vida somem de meus olhos, só vejo ao meu redor, fogo o laranja e o vermelho predominando o que um dia foi meu atelie, as asas que um dia voavam, agora carbonizaram.
Assim como Ícaro, eu queria voar, mas quando me aproximei do sol minhas asas sumiram.
Essa história conta minha história, de como num estalar de dedos eu perdi tudo, mas meu legado perdido não foi.
Afinal, eu sou uma fênix eu sou o recomeço eterno, eu sou um dos anjos caídos e eu sou o profano.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Asas profanas: O legado de Lilith Angelle
Chick-LitO que fazer quando se chega ao topo e e todo seu império estremece e beira o colapso por conta de um boato. Ou o que fazer quando se é uma mulher sáfica e dona de um longo histórico de profanidades no séc XX. As Ailes de l'Ange atelie se tornou um f...