Prólogo

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O fogo consumindo minhas entranhas lembra o calor e o acalento da minha amada, ao contrario do fogo que hoje me reduz as cinzas, o de meu amor me lembra casa, o meu porto seguro que nunca mais verei ou sentirei seu cheiro de flores frescas.

Enquanto a luz e a vida somem de meus olhos, só vejo ao meu redor, fogo o laranja e o vermelho predominando o que um dia foi meu atelie, as asas que um dia voavam, agora carbonizaram.

Assim como Ícaro, eu queria voar, mas quando me aproximei do sol minhas asas sumiram.

Essa história conta minha história, de como num estalar de dedos eu perdi tudo, mas meu legado perdido não foi. 

Afinal, eu sou uma fênix eu sou o recomeço eterno, eu sou um dos anjos caídos e eu sou o profano. 

Asas profanas: O legado de Lilith AngelleOnde histórias criam vida. Descubra agora