O Espelho do Feminismo Exacerbado

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No palco onde a liberdade dança, um eco amplificado, Ressoa a melodia de um feminismo exacerbado, Onde as vozes se erguem, altivas e vibrantes, Mas por vezes, o grito retumba, e a razão se torna distante.

Os grilhões da opressão, na luta, foram quebrados, Mas em vez de harmonia, surgem muros alçados, Que segregam e separam o que a união deseja, Convertendo a balança em uma pesada enseada.

A chama da justiça, que deveria iluminar a senda, Transforma-se em um fogo que devora e ofende, Onde o excesso ofusca a visão do ideal, E o radicalismo obscurece o bem, um mal.

No teatro da igualdade, o drama se desenrola, Mas o feminismo exacerbado muitas vezes desborda, Como um rio caudaloso que alaga a terra fértil, Desconsidera nuances e torna o debate um emblema incerto.

Que a crítica não seja um insulto ao sonho de equidade, Mas um apelo à reflexão, à verdadeira intensidade, Onde a luta pelo justo encontre um meio-termo, E não se perca no labirinto do extremismo eterno.

Em um mundo que clama por respeito e verdade, Que a voz feminista, com sabedoria, encontre a clareza, Para que o eco da igualdade não seja um grito de guerra, Mas um sussurro de compreensão, que a todos encerra.

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