Capítulo 4
Jade:
– Volta! – escutei a voz rouca, e autoritária do coronel.
Eu sei que eu deveria escutar ele, mas dessa vez, não vou! Não mesmo!
Prossegui, e desci a escada me aproximando da Laila e do tal guto, que descaradamente não tirava os olhos de mim.– Eu disse pra tu, subir jade! Não me faz, te levar para o quarto a força! Vai trocar essa porra de roupa! – revirei os olhos, e senti coronel se aproximar de mim.
– O que te trouxe até aqui, Laila? Tá tudo bem? – perguntei prendendo o riso. Ela riu, e me olhou dos pés à cabeça.
– Acho que tem algum aqui, que queria ver você! – ela acenou com a cabeça para o guto. Coronel, se aproximou e falou olhando nos meus olhos.
– Eu disse que eu só tô tentando te proteger, espero que entenda, a atitude que vou tomar agora... Eu tentei falar com você numa boa! – ele virou para guto e Laila.
– Os dois, pra fora ! – guto encarou a mim, e depois o coronel!
– É sério? Que tipo de pai é esse? Ela não é uma criança, qual seu problema? – Guto perguntou encarando coronel.
Eu arregalei os olhos, e vi perfeitamente o sorriso sarcástico do coronel em direção ao guto!
– Guto, vamos? Para com isso, você sabe que estamos na casa dele, mas respeito! – Coronel, segurou o garoto pelo pescoço...
– Suas palavras não me ofendem. Porém, acredito que não seria nada bom pra tu, que me deixasse irritado!
Observei, que coronel, passou a mão na arma que estava na cintura dele.
– Fora da minha casa, AGORA! Ou eu não vou deixar tu sair daqui com vida. – Eu puxei coronel para próximo de mim, e acenei com a cabeça em direção a porta, para seu Laila saísse com guto!
Após, os dois saírem, eu me afastei de Coronel!
– Porque essa cena toda? – questionei intrigada.
– É Sério que você não percebeu nada? Porra jade, tu é tão ingênua assim? Qual foi? – Ele esfregou a mão no rosto impaciente!
– Preciso, que você seja mais cabeça em relação a algumas coisas! Porra, olha pra tua roupa... Mostrando seus seios caralho! – ele franziu a testa, e parou os olhos sobre meus seios.
Eu desci meu olhar, para os meus próprios seios, e percebi como estavam rígidos e bem amostra, por conta do tecido fino do pijama.
Tentei cobrir-los com meus braços.– Eu não sou criança! Sei me cuidar! – resmunguei em voz alta.
Ele me lançou um olhar confuso é indecifrável. Cruzou os braços, e novamente se aproximou mais de mim.
– Não quero brigar com você, jade! Só de para o seu quarto! Vou sair. – Neguei, e cruzei meus braços...
– Vai a onde? Vai me deixar aqui sozinha? Esse era seu plano? Porque não deixou eu conversar com os meninos então? Eu não entendi essa sua postura de verdade.
Me virei para subir a escada, e senti a mão dele tocar meu braço, meu corpo formigou... Achei estranho... E puxei meu braço rapidamente.
– Que isso jade? Tá se afastando de mim porque mermo? – perguntou com a voz rouca.
– Me deixa, quero minha cama. – sem olhar para ele eu subi direto para o meu quarto.
A minha noite foi entediante, eu realmente estava me sentindo inquieta hoje, não sei porque estava tão elétrica assim durante a noite. Foi horrível não consegui pegar no sono de jeito nenhum!