Capítulo 03

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Notas: Quem é vivo sempre aparece, né? Aproveitem, escrevi com muiito carinho!

Se há uma coisa que Kim Taehyung odiava era o narcisismo de seu pai. O modo como ele gerenciava o relacionamento e união dos parentes, seu jeito arrogante e controlador.

O que estava tentando fazer? Me envergonhar na frente deles? Perdeu seu tempo.

Lembrava raivosamente de quando foi obrigado a ir para o quarto, no dia de almoço em família. Logo sua mente vagou nas lembranças daquele dia horrível.

Fui tratado de maneira indevida. O que queria que eu fizesse? Ouvisse as inconveniências dela calado? Nunca.

— Não importa. Ela é sua tia e uma alfa ainda por cima. — rodeou o filho, tentando passar uma sensação de dominância. — Você deve respeito a ela, principalmente a mim que sou seu pai.

Era assim que Kim Jihoon se sentia, um alfa dominante e poderoso com influência por todos os membros da família.

— E eu sou um ômega, respeite meus limites. — rebateu, logo sorrindo de canto. — Cuidado com suas palavras, pai. Elas poderão ser usadas contra você em um futuro próximo.

Não passava de um fracassado, alguém que impunha medo para obter respeito em uma tentativa falha de parecer alguém importante.

— Está me ameaçando?

— Estou avisando.

Jihoon segurou sua vontade de rosnar, engolindo a saliva que parecia rasgar sua garganta. O orgulho de um alfa é inexplicável. Principalmente um orgulho ferido.

— Quer jogar baixo? Ótimo, vai ficar aqui pensando no que você fez. Eu também sei ser muito cruel, filhote.

— Não, você simplismente não tem o direito de me trancar aqui. — cruzou os braços, levantando da cama do antigo quarto, indo em direção a porta.

Um aperto brusco em seu braço o forçou a voltar para trás, acabando por ser pego em surpresa. O corpo de Taehyung foi jogado, caindo de volta na cama, em cima de alguns travesseiros.

— Escute aqui, seu merdinha. — começou, espremendo os olhos em sua direção. — Já perdi minha paciência com você, é impressionante como faz isso sem muito esforço.

— Não vai me fazer de prisioneiro novamente. Eu não sou mais aquela criança ingênua de sempre que você tratava como saco de pancadas!

— Cale a boca, Taehyung.

Lágrimas ameaçaram surgir dos olhos castanhos, o recordando que os traumas ainda estavam vivos, mesmo que dormentes por um tempo.

Odiava o fato de ter apanhado calado diversas vezes quando mais novo. Não podiam fazer nada, pois Jihoon usava a desculpa de que fazia isso para educá-lo.

Tanto que foi parar na emergência mais vezes do que um garoto de vinte anos pode contar.

Nunca mais passaria por essa situação. E nem deixaria Jungwon sofrer o que sofreu. Era uma promessa.

— Você não vai me prender aqui.

Seus olhos brilhavam em determinação, atiçando o desejo do pai de rebater sua malcriação.

Levantou pisando fundo, indo até a porta enquanto ignorava os chamados do pai. Desceu até o andar de baixo, pronto para discar o número de seu segurança e chamá-lo para os buscar.

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⏰ Última atualização: Sep 11 ⏰

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