49/ violência.

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Boa noite, gente. Me desculpem pela falta de capítulos, estou tão ocupada com a escola, principalmente com esse novo ensino médio.
O capítulo não foi tão grande, minha criatividade está bem baixa.

O castelo estava escuro, mas cercado de vampiros. Félix estava sentado no seu escritório particular, enquanto eu estava no sofá, frente a ele. De vez em quando seus olhos disparavam na minha direção, me observando descaradamente.

Faltavam três dias e Félix fez questão de me deixar próxima dele, como se eu fosse fugir a qualquer momento. Eu estava passando por um “ritual” de tomar banho com várias ervas, para deixar minha pele macia e cheirosa. Não vou mentir, era bastante relaxante, mas o motivo de eu estar fazendo isso era enjoativo. 

Jessy normalmente ficava bem grudada com Félix e sempre dava para ouvir o que os dois faziam juntos, já que ele não se dava ao trabalho de manter os gemidos em um som baixo. No entanto, desde que meu dia está chegando, Félix não mantém ela tão por perto.

Alguns cochichos estavam circulando pelo castelo e acredito que estava maior ao lado de fora das paredes que cercavam o local. Félix odiava a fofoca e não permitia que isso acontecesse, porém alguns vampiros quebravam essa regra.

Alguns reis de outros reinos estavam descontentes com a situação. Uma Aurelius na mão de um vampiro sanguinário? Céus, isso é destruição pura. O tempo estava se encurtando e até agora nenhum movimento brusco foi tomado para o meu resgate. Às vezes sinto que não vou conseguir sair dessa situação.

Três dias para a minha morte.

Voltei minha atenção para realidade, quando Félix se levantou e caminhou até minha direção.

— No que está pensando, meu doce? — Ele agarrou meu queixo. Sua voz pingava pura falsidade. Me pergunto se ele é bipolar, pois seu humor muda tão rápido. Seu polegar acariciou meu lábio inferior e eu senti vontade de morrer no mesmo instante.

— Nada. — Murmurei, minha voz era quase inaudível. Ele não parecia convencido. Sua mão desceu até meu pescoço, dando um leve aperto. Meu estômago embrulhou.

— Diga. — Ele ordenou, elevando seu tom de voz. 

Eu poderia inventar uma mentira rápida, dizer que estou apenas passando mal, no entanto, ele notaria. 

— Faltam três dias para eu morrer e estou pensando sobre isso. — admiti. Félix me olhou de cima a baixo, antes do seu aperto ficar mais forte. Segurei o punho dele, tentando amenizar.

— Não diga isso. — Ele Sibilou, aproximando seu rosto do meu. — Você não vai morrer, meu doce. Irei dar um jeito para você sobreviver no ritual, ouviu? — Ele deu outro aperto. Engasguei. 

Seus lábios alcançaram meu pescoço, dando uma mordida, mas sem adentrar a pele. Ele sugou e lambeu, antes de se afastar. 

Minha cabeça girou, me deixando enjoada. Eu tentei não demonstrar o nojo que eu estava sentindo, mas acho que não fui muito convincente. 

Respirei aliviada, vendo o horário. Era seis horas da noite, o momento exato em que eu precisava fazer todo aquele “ritual” tomar banho naquelas águas cheias de ervas aromáticas. Me levantei, ajeitando meu vestido.

𝐈𝐦𝐩é𝐫𝐢𝐨 𝐒𝐚𝐧𝐠𝐫𝐞𝐧𝐭𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora