Capítulo XII

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A fazenda grão Doce era uma das mais bem sucedidas do México, com uma avaliação impressionante de sessenta milhões de dólares, e mil hectares de extensão.
A principal atividade por lá era o plantio e colheita de café, além da criação de gado bovino.
Mais de 5 mil cabeças de gado viviam na fazenda, prontas para serem recriadas, engordadas e vendidas em leilões.
Era realmente impressionante ver todo aquele processo acontecendo de perto.
A fazenda ficava próxima ao povoado de São Miguel das Almas, a trezentos quilômetros de distância do povoado vizinho, Rio Branco.
A região era cheia de histórias e tradições, e a fazenda era um verdadeiro orgulho local.

- Aceita uma taça de champanhe, senhor?

- Não obrigada! Quanto tempo falta para pousarmos?"

- Devemos pousar mais ou menos daqui uma hora, senhor!

- Entendi, tenho algumas questões a resolver online e, por isso, gostaria de pedir que Assim que estivermos próximo da aterragem me avise, por favor.

- Como o senhor desejar!

Não demorou muito para que o jato particular pousasse na pequena pista que ficava entre os povoados de São Miguel das Almas e Rio Branco,
Apesar de estarem a cerca de 300 km de distância um do outro, aquela pista era o ponto de conexão entre essas duas comunidades.

Já Estava tudo preparado para Alessandro se encontrar com o funcionário do Senhor Javier no local de Pouso.
Assim que chegou, ele viu a caminhonete à sua espera. O motorista, era um dos colaboradores da fazenda, e já estava lá, pronto para leva-lo.

O percurso até a fazenda Era um pouco longo, mas cada quilómetro valia a pena, A propriedade ficava localizada depois do povoado de São Miguel das Almas.
À medida que se aproximavam da fazenda, uma onda de sentimentos o consumia. Era uma sensação estranha, que ao mesmo tempo era confusa e totalmente clara.
A fazenda não era apenas um lugar; era um pedaço da sua história, um refúgio onde as memórias se entrelaçavam com o presente.

E a lembrança do pai, O Senhor Javier gritando com a mãe, a senhora Estefânia o invadiam. As brigas que eram constantes, e as traições do pai que deixavam marcas profundas, o consumia naquele momento, Era como se cada grito ecoasse dentro de Alessandro, como um eco interminável de dor.

Mas, ao mesmo tempo, aquele lugar onde tudo havia acontecido, também guardava algumas das suas memórias mais belas. Foi ali que ele viu a mãe pela última vez. A sua risada ainda ressoava na sua mente, mesmo que as sombras das discussões estivessem sempre presentes.

Já faz um bom tempo que o senhor não vinha aqui, não é mesmo, Patrão?

– Não precisa me chamar de patrão, Inácio. Afinal de contas, o seu patrão não sou eu, e sim o Javier.

– Mas, o senhor é filho dele, então é o patrão também!

– Inácio, não se preocupe com isso. devo te lembrar que não estou na minha empresa e, acima de tudo, você não é meu funcionário.
Portanto, não tem motivos para me tratar com tanta formalidade.

– Eu sei que a gente se dá super bem e tudo mais, mas eu preciso ter cuidado com como devo me comunica com o senhor, especialmente quando se trata de família. O seu pai é uma pessoa muito respeitável e, sinceramente, ele pode não gostaria nada de me ver tratar o filho dele de "você".

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⏰ Última atualização: 3 days ago ⏰

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