Capítulo 1

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POV. Rosamaria

Me encontrava  em êxtase. A vitória do Denso Airybees em um jogo emocionante me deixou com a adrenalina à flor da pele. O after-party em um bar moderno no centro de Tóquio era a cereja no bolo.  Adorava a cultura japonesa, mas principalmente adorava estar rodeada por pessoas eufóricas após grandes conquistas.

saquês eram passados de mão em mão, risos e conversas ecoavam pelo espaço, mas foi quando meus olhos pousaram em uma mulher morena ao fundo do salão que o tempo pareceu parar. A mulher tinha um cabelo negro que descia em ondas suaves até os ombros, a pele bronzeada destacando-se na iluminação suave do local. Seus olhos, quase insondáveis, refletiam um brilho misterioso.

Aquela mulher enigmática , me fez sentir uma batida forte no peito, uma mistura de curiosidade e desejo. Pego meu copo de saquê e, com passos firmes, caminho em direção à morena. Quando me aproximo, noto que a mulher estava sozinha, calmamente observando o ambiente, mas seus olhos se voltaram para mim, assim que cheguei mais perto.

— Oi — digo, sorrindo. — Gostando da festa?

A morena sorriu de volta, um sorriso enigmático e sedutor. — Está interessante — respondeu em um japonês fluente, mas com um leve sotaque estrangeiro. — E você? Gosta de comemorações como essa?

riu, relaxando um pouco mais. — Eu vivo por momentos assim. Sou Rosamaria, por sinal.

— Sofia — respondeu a mulher, estendendo a mão.

Ao apertar sua mão, uma corrente elétrica percorreu todo o meu corpo.  Nos olhamos , como se já soubéssemos que algo profundo nos conectava. Logo, a conversa fluía naturalmente, e  descobri que Sofia também era apaixonada por vôlei, e, curiosamente, criamos uma ligação inexplicável com  os interesses em comum.

A música aumentava e as risadas ao nosso redor ficavam mais altas, mas para mim só  existia Sofia . Nossa conexão foi instantânea e irresistível. A proximidade física logo se tornou inevitável; seus corpos se aproximavam quase sem esforço. Quando ela tocou de leve meu braço enquanto ria de uma piada, o toque parecia arder em minha pele.

— Parece que temos mais em comum do que eu imaginava — falo, com a voz mais baixa agora, com os olhos fixos em seus lábios.

— Parece que sim — ela murmura de volta, os olhos se suavizando enquanto suas respirações se misturavam.

A tensão entre nós aumentava, e sem uma palavra a mais, ambas sabiam o que viria a seguir.

Na privacidade do quarto de hotel da morena, a noite se desenrolou em uma dança de desejo. Sua pele era macia e quente sob seus dedos, e cada toque parecia incendiar o ambiente. Me surpreendi com a intensidade do que sentia, enquanto sofia, por sua vez, explorava cada parte do meu corpo com uma precisão quase hipnótica. O som dos meus suspiros preenchia o quarto, enquanto nossos corpos se moviam em perfeita sincronia, como se tivessem sido feitas uma para a outra.

O toque dela era ora suave, ora intenso, estava perdida em uma onda de prazer. Cada sensação parecia amplificada, e entreguei-me  por completo àquela conexão que transcendia o físico. O tempo parecia perder o significado enquanto nossas peles se encontravam e os corações batiam em uníssono.  Nunca havia experimentado algo tão profundo, tão devastador.

Quando finalmente caímos lado a lado, exaustas e satisfeitas, o quarto parecia envolto em uma atmosfera diferente, quase mágica.  Sabia que aquela noite tinha mudado algo em minha vida. Havia algo na morena, algo que me fizera não só me perder em prazer, mas também despertar sentimentos profundos que jamais pensei que sentiria.

Enquanto Sofia se acomodava em meu peito, olhava para o teto, meu coração ainda acelerado, mas com minha mente em paz.

"Isso não acaba por aqui", penso com um sorriso suave nos lábios.

Primeiro capítulo, relevem os erros ortográficos. E sim nosso primeiro Pov é da nossa maravilhosa Ghost.

Obs: deem o play na música assim que  a Rosa avistar a Sofia

Ghosting: Quando o Destino Não DesapareceOnde histórias criam vida. Descubra agora