Capítulo 20

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oioioioi...

vamos lá, que ainda tem algumas coisas para vim ai na frente ainda...

boa leitura....

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Todo mundo merece uma segunda chance


Camila acordou com os raios de sol batendo em seu rosto, a cortina estava aberta e ela grunhiu se virando. S/n estava com o cenho franzido como se estivesse tendo um sonho ruim, a latina colocou a mão no rosto dela e acariciou de leve.

-- Coisa linda -- Sussurrou.

A garota se mexeu e abriu um sorriso discreto.

-- Estou oficialmente mal acostumada com isso -- Soltou preguiçosamente enquanto abria os olhos, os castanhos estavam à sua frente sonolentos.

-- Digo o mesmo -- Ela se aproximou ficando mais perto enquanto os dedos deslizavam pelo cabelo branco de S/n -- Eu estou faminta.

S/n sorriu roubando um beijo rápido dela.

-- Então vamos tomar banho e descer para o café -- Puxou a latina pela mão a fazendo levantar e caminhar até o banheiro.

-- Que tal me contar sobre o seu pai -- Disse cautelosa enquanto tirava a roupa, S/n fez uma careta, mas assentiu.

...

Camila tinha acabado de sair quando o homem bateu a porta dos Cabellos, Sinu o atendeu e chamou S/n em seguida, a garota desceu já trocada para supostamente sair e estancou na escada ao ver o homem parado, sem jeito ali.

-- Podemos conversar, filha? -- A voz dele estava cansada, nitidamente abatida.

S/n mordeu o lábio nervosamente, Sinu estava parada apreensiva, mas a garota terminou de descer as escadas e acenou.

-- Até mais tarde, Sinu -- Disse educada e a mulher sorriu.

Já ao lado de fora, S/n desceu os degraus saltitante e o homem desceu em sua postura dura. Ela parou ao lado da caminhonete e levantou as sobrancelhas para ele.

-- S/n... -- Foi como se ele estivesse tentando falar tantas coisas e nada saia -- E-eu... -- Ele estava nervoso, sentia as mãos suarem.

-- Pode falar, Franklin -- Diz calma e ele respirou soltando o ar.

Ela estava fria.

-- Me desculpa, filha? Eu não sabia como falar -- Foi sincero e ela nada disse -- Eu tive medo e isso me deixou de mãos atadas, mas eu nunca esqueci você, querida.

O nó na garganta dela já se fazia presente, mas ela segurava.

-- Me diz uma coisa -- Soltou com a voz rouca e ele acenou -- Você cogitou fazer um exame de DNA? -- Ele assentiu tinha pensado nisso tantas vezes -- E por que não fez?

Franklin abriu a boca, mas não tinha coragem de falar.

-- Eu não... Consegui.

-- Por medo de ser verdade, eu não ser sua filha, ou por medo de comprovar a traição da minha mãe? – Foi direto ao ponto.

Franklin podia negar o óbvio, mas ele apesar de ter medo de perder a filha, o seu medo maior era que todos soubessem da traição. Por muito tempo o seu orgulho falou mais alto e era difícil admitir isso agora.

Dois Lados (Adaptação Camila/You)Onde histórias criam vida. Descubra agora