~☆Capítulo 3☆~

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Por um momento só dava para escutar a respiração dos dois,um silêncio que parecia tão pesado de palavras não ditas,seus olhos sem brilho fixos nos olhos tão brilhosos e cheios de esperança daquela linda mulher.

Com um movimento inesperado,Lucca se levanta e ajeita seu palito arrogantemente fazendo a mulher se afastar um pouco dele,o homem ergue seu nariz e a olha com seu olhar desdenhoso,derrepente a máscara é formada de novo,aquela que a Sina achou que estava se rachando segundos atrás.

"Você não me conhece para ficar insinuando que sabe o que eu sinto,você tem sua vidinha bonitinha e alegre mas nem todas são assim,não vem falar que acha que é igual a mim!" O homem fala com raiva e as suas sobrancelhas estavan franzidas mostrando pequenas rugas,antes que a mulher fala-se algo ele se vira,sai da cafeteira com passos firmes e barulhentos,suas pernas longas ajudando a se afastar com mais rapidez.

Depois de um tempo em tranze a Sina se levanta e sai da padaria parando logo a frente dela,a mulher olha para o Lucca se afastando de costas para ela.

"Ei" Sina grita olhando para ele,Lucca para e se vira com raiva apenas para ver um sorriso suave da Sina e seus frizes do cabelo para cima,a fazendo ter uma aparência fofa e desarrumada com a luz que passava da padaria para a calçada pela vitrine,Lucca sentiu algo estranho mas preferiu iguinorar.

"Você mora aqui perto?" Sina pergunta animada mas não espera a resposta antes de continuar "Toda vez que quiser comer algo ou trabalhar num local calmo pode vim na cafeteria,você sempre será bem-vindo" Sina fala animada somente para ver o Lucca dando de ombros e indo embora.

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No dia seguinte,o sol ja brilhando no alto,na casa do Lucca...hmm...bem,eu até poderia falar que o ele acordou mas com a insônia dele de sempre o perturbando, ele nem conseguiu pregar os olhos,Lucca ainda usava seu pijama que era basicamente uma calsa moletom e seu casaco largo,ele se arrasta e vai para o banheiro tomar seu banho diário,a casa parecia que ainda nem foi abitada,apenas decorada para ser vendida algum dia,um silêncio mortal lembrando que a vida dele permanece fria e sem vida ou alguém para lhe da bom dia.

Lucca como todos os dias faz seu café,seu movimentos automáticos sem propósito,só algo que ele se acostumou em fazer,assim que ele pega a caneca e bebe um gole apenas para tuci logo em seguida,seus olhos se estreitam formando uma linha fina quase totalmente fechada,seu olhar questionador para caneca,o café estava amargo mais que o normal,algo ruim ao paladar.

Ele pega mais cubos de açúcar e joga no seu café,mistura e bebe mas faz uma careta olhando pro café e açúcar repetidamente tentando entender o que estava acontecendo,ele pega mais 4,mais 5,mais 2 cubos de açúcar e mistura,ele bebe e logo cospe para dentro da pia,revoltado ele desisti,tacando o café na pia e se apoia no balcão.

Ele se pega pensando,aquele café não tinha o mesmo gosto do que da padaria da Sina,o gosto daquele café,feito por Sina era tão mais gostoso,e ele não sabia nem responder o por que era diferente.

Logo teve uma ideia de preparar alguns biscoitos,hoje ele estava mais relaxado e expirado doque o normal,começa a preparar tudo para começar a fazer os biscoitos.

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Enquanto isso,Sina acorda e já vai direto ao banheiro se prepara para mais um dia,logo que ela termina de se arrumar, prepara seu café e separa um prato com um pedaço de bolo,assim que o café esquenta ela serve em uma xícara fofa em formato de coração e vai para fora de casa,sentando na varanda e tomando seu café olhando para a cidade logo abaixo.

Assim que termina,Sina limpa tudo e vai para padaria,quando chega já a abre,não muito tempo depois de ser aberta um cheiro de pão fresco e sentido de lá de dentro,Sina coloca os pãos no forno e ajeita doces na vitrine,deixando a padaria uma aparência convidativa e irresistível.

Sina abre um sorriso largo quando vê uma estudante correndo para entrar na loja,ela se chamava Jasmine mas Sina a chamava de Jas,ela era uma estudante do 2º ano do ensino médio e trabalhava na padaria até o horário da tarde que ela ia para escola.

"Bom dia Sina!" Jas fala animada enquanto a abraça como uma criança buscando o conforto nos braços da mãe,o abraço foi curto mais quentinho...agora eu quero um abraço!

"Bom dia Jas!Pode colocar o avental e ficar no caixa,vou entregar os pãos frescos para Tereza!" Sina fala suavimente pegando o pacote com os pãos no balcão, logo que Jas escuta acena animada e sai correndo para o fundo guardando sua mochila e pega o avental.

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Depois de 5 minutos quase 6 a Sina chega na casa da Tereza,a velinha corcunda que sempre tinha um sorriso desdentado no rosto aparece no portão,Sina sempre leva pãos frescos bem cedo para velinha,pois ela não conseguia ir até a padaria.

"Bom dia dona Tereza!Trouxe seus pãos!Os mais frescos!" Sina fala passando o pacote por cima do pequeno portão,Tereza pega e dá uma risada que faz Sina sem perceber da um sorriso suave.

"Querida,você não precisa!Toda a vez é a mesma coisa,você é muito teimosa,sabia?Mas de qualquer forma obrigado jovem!" Tereza fala com uma risadinha entre as palavras,com um tchauzinha ambas vão para lados diferentes,Tereza indo de volta para casa e Sina voltando para padaria.

Sina pega um caminho diferente para chega na padaria,mas seus instintos de padeiro ativam,ela cheira o ar,e um cheiro de queimado entra pela suas narinas, logo em seguida uma fumaça sai da janela de uma casa,Sina entra em choque e dá um passo para trás.

Com as mãos tremulas ela digita no telefone o número dos bombeiros "por favor venham rápido,tem uma casa pegando fogo na rua **** no número ***!" Sina fala enquanto tenta manter a calma e não entrar em pânico,na outra linha a atendente tenta a manter em calma enquanto a acigura de que já está indo bombeiros para agir com a situação.

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5 minutos antes,na casa do Lucca,ele corre  para cozinha e abre o forno,uma grande fumaça sai do forno enfestando a cozinha,Lucca em um ato de amenizar a fumaça abre a janela deixando o ar ir embora.

Ele se xinga por tentar fazer algo novo mas seu auto-xingamento é interrompido quando sua porta é arrombada,"mas que merda-" Lucca fala olhando para os bombeiros que entravam e começavam a vasculhar a casa,um deles vem até ele e começa o arrastar para fora da casa.

"Senhor,está conseguindo respirar normalmente?Tem mais alguém na casa?" O bombeiro que estava o cigurando o questiona enquanto coloca ele afastado da casa.

"Claro que estou bem,e não tem ninguém lá dentro além de mim!E mais que merda é essa?Porque você arrombou minha casa?E porque tá aqui?" Lucca fala claramente irritado olhando pro bombeiro com os braços cruzados.

"Tivemos a informação que estava tendo um incêndio nessa casa,senhor!"O bombeiro fala o encarando enquanto os outros 2 bombeiros saiam da casa falando que era apenas biscoitos queimados.

"Quem falou essa idiotice para vocês?" Lucca fala com raiva e pura frustração,o bombeiro aponta para uma mulher que explicava a situação para os 2 bombeiros.

Seus olhos se enche de choque que logo e substituído por mais raiva quando percebe quem era aquela mulher "Sina..." Lucca fala entre os dentes cerrados apontado o dedo para ela,a pequena moça se vira e percebe que aquela casa não era qualquer casa,era do homem que ela tinha o convidado a voltar para padaria dela na intenção dele comer algo novamente lá.

Com um sorriso de canto Sina da um tchauzinho,porém Lucca ficando ainda mais frustrado por está sentindo algo estranho além da raiva,talvez insegurança?Medo?Ou talvez felicidade?

Solidão Com Um Toque De Amor Onde histórias criam vida. Descubra agora