𝗖𝗮𝗽𝗶́𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟬𝟬𝟭 | 𝐎𝐩𝐨𝐬𝐭𝐨𝐬 𝐬𝐞 𝐚𝐭𝐫𝐚𝐞𝐦

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A teoria de que opostos se atraem sempre fora muito erronêa, causava dúvidas e questionamentos nas pessoas mais curiosas e despreocupadas

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A teoria de que opostos se atraem sempre fora muito erronêa, causava dúvidas e questionamentos nas pessoas mais curiosas e despreocupadas. Entretanto, Madeleine era uma das pessoas, e não se sentia nenhum pouco empenhada em descobrir quem era a sua alma-gêmea ou o amor de sua vida.

Pois nunca cogitará a possibilidade e nem a expectativa de que haveria alguém em meio ao seu olhar nublado e tempestuoso que à faria se sentir tão problemática há ponto de enxergá-la de forma comumentemente normal. Afinal, ela não era normal. Ela matou uma pessoa, apesar de ter sido para a sua defesa e segurança.

Madeleine não conseguia viver com o peso daquela culpa lhe corroendo por dentro a cada dia que se passava em sua existência complexa e indecifrável. Dona de uma personalidade excêntrica e convencida. Cheia de autoestima e uma ótima lábia para se safar dos seus problemas externos do mundo da fama.

Para os outros que circulavam em seu eixo, não existia criatura mais perfeita, para ela que estava acostumada a conviver consigo mesma diariamente, ela era como o próprio inferno, e podia distribui-lo e compartilhá-lo com os seus respectivos inimigos se desejasse. Mas estava cansada de levar uma vida com a sua tediosa e insondável rotina.

Eram quase que os mesmos assuntos, e ela não podia simplesmente ignorar tudo aquilo, pois havia lutado por muitos anos para merecer reconhecimento em sua empresa e ganhar a confiança de seu antigo chefe para se tornar a herdeira daquele lugar. E, comercialmente, estava tudo em seu devido grupo. Organizado adequadamente por ela para causar a boa impressão para os seus convidados especiais e introvertidos.

E, para uma mulher como ela, que preferia usar poucas palavras e adorava usufruir de uma leve conversa breve, um vocabulário planejado não era nada comparado aos seus objetivos, que também eram sempre os mesmos: ir direto ao ponto. Determinada a conseguir o que quer e, a controlar absolutamente tudo que está em suas mãos, ou pelo menos, em seu alcance.

Madeleine era corajosa demais e isso causava inveja em incertas pessoas, que mais cedo ou mais tarde, ela acabaria descobrindo por si mesma, quem eram. Já que seus demônios internos não podiam se esconder por tanto tempo nas sombras de sua vida, ela pegou para si a ideia de seus inimigos também não tinham todo esse poder que eles imaginavam e almejavam.

Era por isso que mais uma das empresas que havia declarado guerra contra a sua indústria: Followay Bly, finalmente estavam dispostos a se render sobe as regras e declaramentos de Madeleine. Ela proclamou paz diante de seu reinado empresarial que fazerá a duração comemorativa de 5 anos significativos.

Uma marca de valor inestimável como a sua jamais seria descartada tão facilmente, e seus respectivos perseguidores queriam ter este mesmo privilégio que ela. Apesar de não terem sido tão igualitários com a mulher e dificultarem o seu processo durante todos esses anos de trabalho mútuo, conjunto e também solitário.

Às vezes ela fazia tudo sozinha, porquê já tinha se acostumado com aquela rotina. A mesma mesmice de sempre e sempre. E, Madeleine não conseguia ver nenhuma diferença de seu dia a dia. Estava ocupada demais sendo arrogante consigo e se cobrando o tempo inteiro.

Indisposta o bastante para fingir-se de cega e não parar por nenhum mísero segundo para enxergar aquele mundo colorido em que todos os seres humanos viviam em harmonia e paz. Menos ela. Que ainda procurava fielmente o seu descanso e a sua tranquilidade longe de tudo aquilo que lhe faz parecer menor do que realmente gostaria.

── Srta. Bly. Haverá uma reunião urgente daqui a 2 horas. Devo remarcar para você ou esse horário está bom para o seu comparecimento? - Lola, a sua estagiária tímida perguntou. O seu timbre de voz agudo e afinado lhe fazendo revirar os olhos e sorrir por poucos minutos.

── Pode remarcar para as 4 horas. Eu não vou perder o meu horário de almoço só por causa de uma reunião. - quando a estagiária iria dizer algo, sua chefe rapidamente a interrompeu ── E mesmo que seja urgente, as pessoas podem sim, esperar até que eu termine de me alimentar. Minha fome é mais grande que a teimosia deles, e mais importante também.

── Eles estão insistindo...- Lola revelou, ouvindo o suspiro retárguido da empresária através do telefone do seu escritório particular. Um suspiro profundo que fez com que a garota sentisse um calafrio passear por seu corpo enquanto ele se enrijecia.

── Então diga a eles que se eu não conseguir comer o meu arroz de camarão hoje, eles serão servidos no lugar do meu prato principal. - e a mulher bateu o telefone em seu respectivo lugar, antes de voltar a respirar suavemente outra vez.

O telefone voltou a tocar novamente, desligando-a de seu momento de sossego para tomar a sua total atenção. Desta vez, sua paciência estava descendendo rapidamente os degrais de sua real tolerância. Ela tinha os seus limites e não queria ultrapassa-los. Mas aquele barulho irritante...Fazia-a lembrar do dia em que suas esperanças quase foram por água a baixo. O dia em que sua alma se desconfigurou de seu corpo apenas para contemplar o céu do lado de fora de sua casa como se fosse a última vez que iria assisti-lo se pôr no amanhecer.

Ela tornou a atender o telefone, sendo encorajada por cada um dos seus micro-organismos e nervos celulares, sem deixar de lado o fator dos seus suspiros e o motivo da sua recém tremedeira profana. A causa da sua destruição e ruína. A única coisa que poderia derrotá-la e fazê-la desistir de viver e de respirar como um dia sonhou fazer. Sem barreiras invisíveis lhe impedindo de realizar suas aspirações.

── Lola...- ela chamou-lhe instantaneamente.

── Srta. Bly, Michael Jackson está aqui. - Lola alertou, fazendo com que Madeleine levanta-se da cadeira apressadamente e abandona-se o telefone em cima da mesa, tornando a andar para fora de seu escritório particular. ── Srta. Bly? - a voz de questionamento ecoou silenciosamente por sua sala, sem receber nenhuma resposta.

 Bly? - a voz de questionamento ecoou silenciosamente por sua sala, sem receber nenhuma resposta

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𝐌𝐚𝐤𝐞 𝐘𝐨𝐮 𝐌𝐢𝐧𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora