Number Eight : Flora

Explicações

Oii, voltei com mais um capítulo fresquinho para vocês 😉 eu não agradeci no capítulo anterior, mas quero muito agradecer as visualizações que a fic pegou de uns dias para cá, muito obrigada pessoal por disponibilizarem um tempo de suas vidas para lerem o que eu escrevo, mesmo que não comentem ou votem eu fico muito feliz com as visualizações, então muito obrigada de verdade 😘❤️ agora vamos para o capítulo, espero que gostem e que aproveitem bastante...boa leitura ;)

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Cinco.

Acordo com uma ressaca do caralho, não reconheço o lugar em que estava, mas vejo Luther sentado ao lado de onde eu estava deitado, me sento na cama e ele diz que estamos no quarto de Diego.

- Então. – Luther me entrega uma caneca de café, era tudo que eu precisava agora. – Como aconteceu esse... Apocalipse?

Acho que abrir demais a boca ontem à noite, Dolores sempre me disse que fico um bocudo quando bebo demais.

- Não contarei nada, ate Flora chegar. – Bebo um gole de meu café olhando para Luther o desafiando a contradizer.

- Ela não sabe o que aconteceu com você, não sabe que está aqui. – Ele me informa e dou de ombros.

- Ligue para ela, não direi nada até Flora está aqui. – Insisto irredutível em minha condição, afinal fiz uma promessa a minha flor, tenho que cumpri-la.

Contrariado, Luther sai dizendo que ligaria para Flora e logo voltaria, assim que ele sai levo um esporro de Dolores por ter bebido demais, ela fica preocupada que algo pudesse acontecer comigo naquele estado.

Luther volta dizendo que Flora logo chegaria, fico em silêncio tomando meu café, minutos depois, Flora chega, seus cabelos coloridos chamando minha atenção assim como todas as vezes em que a via. O olhar dela se encontra com o meu, era sempre gratificante ver aqueles olhos vivos outra vez.

- Cinco! Luther!? O que aconteceu? – Flora nos questiona se aproximando e olhando de mim para Luther.

- Eu bebi demais. – Digo, e ela olha para mim em deboche, dou um sorriso de lado.

- Vocês me chamaram aqui para curar ressaca? – Flora nos pergunta indignada.

- Não... – Suspiro, minha cabeça ainda latejava um pouco. – Eu tenho que cumprir uma promessa.

O olhar de Flora suaviza, ela olha para Luther provavelmente se perguntando se podíamos falar sobre aquilo na frente dele, depois de ontem não tinha muito o que esconder, mas naquele momento preferia falar apenas com Flora.

- Luther pode nos deixar sozinhos por uns instantes? – Flora o pede, e Luther parece relutante mais aceita seu pedido.

Quando Luther sai, encaro Flora, ela me olhava agora de uma maneira estranha.

Rapidamente como um demônio enfurecido Flora vem até mim e me soca no rosto.

- Merda! Flora, o que porra foi isso? – Aquela flor não tem nada de delicada, que caralho de mão pesada. Penso. Colocando a mão na minha boca que sangrava.

- Isso foi por ser a causa daqueles filhos da puta terem quase matado toda a família. – Ela explode com raiva, a olho divertido.

Tinha me esquecido o quanto ela ficava linda quando estava brava, parecia um cãozinho raivoso.

Deito na cama e a chamo, Flora me olha relutante mais se aproxima de mim e deita, a cabeça ao lado da minha e os pés do lado contrário aos meus, assim como fazíamos quando éramos crianças.