ALERTA DE GATILHO
Atenção leitores e leitoras, este capítulo contém cenas de violência, acuamento de vítima e instabilidade psicológica retratando o perfil de um psicopata.
DISCLAIMER: os pensamentos de Henry são, DELE! Não concordo com nada que ele diz e volto a repetir — isso é ficção, nada possui ligação comigo ou outras pessoas.
Boa leitura
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ERA HORA DO JANTAR, POR VOLTA DAS SEIS HORAS, E QUARENTA E CINCO MINUTOS. Todos os receptivos membros da família compareceram pontualmente sentados em seus determinados assentos, June estendia alinhadamente o comprimento da toalha na imensa mesa rústica da sala de jantar, outras arrumadeiras mantiveram três garfos indicados para: salada, carne, sobremesa nos guardanapos dobrados ao lado dos quatro pratos — porcelanatos com detalhes decorativos — já os serviçais de bebidas trouxeram vinhos brancos de linhagem portuguesa para que a dona do casarão pudesse degustar.
O candelabro de cedro prata com nove velas parafinas dissolvendo no calor da língua de fogo, arvorando bálsamo destacando a fumaça. Iluminou-se sob o centro da mesa, nada restou, tudo estava definitivamente pronto.
A psicanalista Grant se ofereceu para cortar em fatias sua costela bovina assada ao molho de churrasco; sobrepondo nos pratos do trio de garotos. Os gêmeos e a matriarca rezavam habitualmente para Deus e Santa Maria em agradecimento aos banquetes do dia a dia. Exceto seu hóspede do qual preferia alimentar-se de imediato. Albarn esperou pelo último “amém”, enfim pegando primeiramente as folhas de alface temperadas por gotas de vinagre e azeite de oliva extra forte — verduras em primeiro lugar.
Brian e seu irmão fizeram seus pratos de comida com alimentos idênticos, tendo um acompanhamento de carne, salada, batatas coradas. Notando a governanta levar uma molheira de puro vidro para ambos. Cada irmão implorava por molho branco ser derramado nas batatas cozidas.
— Jezebel, sirva-me mais vinho! — Saracoteando o sino agarrado em sua canhota, a mais velha ordenou um de seus serviçais expostos na parede. O primeiro a ser chamado era pardo, barba branca, cabelos encaracolados. Sem delongas arrancou a rolha apreendida na garrafa firmemente, derramando o majestoso vinho europeu caríssimo. Nunca permitiria a taça de sua patroa vazia; portanto nenhuma garrafa serviria para estar intacta — Obrigada! Agora podem se acomodar. — Os demais se retiraram. Melissa não queria ficar de ressaca no dia seguinte, ela era uma mulher responsável.
— Carne deliciosa, senhora Grant — Cerrando a faca no pedaço da costela, Henry mastigava devagar não perdendo a educação e seu lisonjeiro — Aposto que qualidade melhor que esta não há muito por aqui.
— Cozinhar é uma das artimanhas dela — o gêmeo de cabelos loiros sussurrava próximo a orelha do pálido, abrindo um sorriso ladino. A convivência de ambos era fluida — Toda exagerada! — Fez uma expressão caricata, mostrando a ponta da língua. O jovem moreno de dentes metálicos grunhiu insatisfeito pela interação dos dois; queria estar contente todavia era improvável. Brian merecia amizades melhores, porque no ponto de vista de Billy, aquele rapaz parecia enganá-lo ocultamente. No entanto, por alguma razão, iria descobrir qualquer suspeita futuramente.
— Não precisa me agradecer Henry, nossos cozinheiros da casa que são os creditados merecedores. — realmente odiava querer se gabar, as longas unhas pintadas em esmalte preto batucando agressivamente na madeira. Finalizando sua refeição, esfregava o guardanapo nos lábios manchando nele com seu batom carmesim — Ah, preciso retocar minha maquiagem antes de nossa sessão. Estou horrível! — Reclamou da aparência quando notou tons vermelhos fora dos contornos da boca.
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HENRY ALBARN: ESCURIDÃO E ULTRAVIOLÊNCIA
HorrorAssim como em qualquer cidade pequena do interior, existem histórias bizarras ou até mesmo lendas que saem da boca do povo. Em Swan Lake isso não era diferente ou subestimado demais. Apesar dos turistas visitarem-na apenas no verão, o que eles não s...