Capítulo 2: A Noite da Tragédia

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Antes de começar a história, queria dizer que postarei quando tiver tempo, então pode ser que eu poste do nada de madrugada e que todos os capítulos são bem curtos 

porque... não é fácil escrever muito mas tentarei

Era só isso mesmo, obrigada e boa leitura.






Michael: Doutor, eu... eu preciso falar sobre aquela noite. Sobre como tudo aconteceu.

Psiquiatra: Se você estiver pronto para isso, Michael, estou aqui para ouvir.

Michael: Estávamos em casa, eu e Sarah. Era uma noite como qualquer outra, até que ouvimos um barulho lá fora. Um som estranho, como se alguém estivesse tentando arrombar a porta.

Psiquiatra: E o que você fez quando ouviu esse barulho?

Michael: Eu... eu fui verificar, doutor. Eu não sabia o que esperar, mas não podia deixar Sarah sozinha naquela situação. Quando cheguei à porta da frente, vi dois homens mascarados, tentando forçar a entrada.

Psiquiatra: E como você reagiu?

Michael: Eu... eu entrei em pânico, doutor. Meu instinto foi proteger Sarah a todo custo. Eu gritei para que os homens fossem embora, que os ameaçaria se continuassem. Mas eles... eles não recuaram.

Psiquiatra: Entendo. E então o que aconteceu?

Michael: Eles... eles atiraram, doutor. Um dos homens sacou uma arma e disparou contra mim. Eu fiquei atordoado, ferido, mas continuei lutando. Eu não sabia o que fazer, só pensava em proteger Sarah.

Psiquiatra: E sua esposa? Onde estava ela durante esse confronto?

Michael: Ela... ela estava atrás de mim, doutor. Eu não percebi até que fosse tarde demais. Um dos tiros atingiu Sarah, e... e ela caiu no chão, sem vida.

Psiquiatra: Sinto muito, Michael. Deve ter sido uma experiência terrível para você testemunhar a morte de alguém tão próximo.

Michael: Foi como se o mundo desabasse ao meu redor, doutor. Eu... eu não pude salvar Sarah. E desde então, tenho vivido com o peso da culpa, da raiva, da necessidade de vingança.

Psiquiatra: É compreensível que você se sinta assim, Michael. Mas é importante lembrar que você não é culpado pela tragédia que aconteceu. Você estava tentando proteger sua esposa da melhor maneira que podia.

Michael: Eu sei, doutor. Mas é difícil aceitar isso. A dor da perda, a sensação de impotência... ela está sempre comigo, como uma sombra que nunca desaparece.

Psiquiatra: Estou aqui para ajudá-lo a lidar com essa sombra, Michael. Juntos, podemos encontrar um caminho para a cura.



continua....

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