cap. 39

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NINA ON

Assim que a voz do outro lado do telefone desligou eu fui pro meu carro, dirigi o mais rápido possível para o hospital, enquanto eu dirigia sentia um aperto no coração, mas nenhuma lágrima escorria... Alguns vão achar que eu sou fria, mas simplesmente eu estava tão em choque que parece que não existiam lágrima... Ao chegar no hospital saio do carro e por coincidência avistei uma ambulância onde médicos vinham para cima de uma maca que estava saindo de dentro do veículo, era meu pai. Sem pensar corro rapidamente em direção a maca.

- moça, a senhora não pode ficar aqui - um homem chama minha atenção

- ele é meu pai! - grito com os olhos cheio d'água, o homem apenas se vira e empurra a maca com outros médicos e enfermeiros e eu acompanho, conseguindo ver meu pai, ele estava dsetruído...

Ao entrar dentro do hospital, ligeiramente eles levam meu pai para uma sala e quando vou entrar uma moça me segura.

- senhorita, essa sala é privada, não pode entrar - ela diz com as mãos nos meus ombros

- mas é meu pai! - digo chorando

- eu sei querida, mas não pode entrar... - ela segura mais forte meus ombros e eu sinto minhas pernas ficarem fracas, minha visão escurecer e apago...

NINA OFF
DINHO ON

- cês tem notícias da nina? - digo enquanto assisto o jogo na tv

- não, mas vcs se viram ontem, agnt se viu ontem, ela deve ta trabalhando ou dormindo - diz samuel

- mas ela não me atendeu, nenhuma das 26 ligações, to preocupado - digo batendo o dedo no sofa

- meu deus, quase trinta ligações - sérgio diz e ri

- mas ela nunca deixa de atender as ligações do dinho - julio fala me olhando

- opa família! ué cade a nina? - bento entra em casa e já pergunta

- como assim? - pergunto

- é que eu passei na frente da casa dela e o carro não estava e a porta tava aberta achei q ela tava aqui- bento diz e eu me preocupo

- qual é cara, não assusta - sérgio diz

- mas é sério, sera que aconteceu algo? - bento pergunta e meu peito aperta... Minha pitchula...

DINHO OFF
NINA ON

Meus olhos se abrem e uma luz forte bate contra eles, me levanto com um pouco de dor de cabeça e olho ao redor, logo avisto meu celular e pego vejo mais de trinta ligações dos meninos e então ligo para dinho.

~ligação on~

- nina!? - dinho atende

- dinho... - digo com a voz trêmula

- oque aconteceu?? onde voce ta? nina responde! - ele faz perguntas desesperado

- vem pro hospital... o central e se quiser trás os meninos - digo tentando não chorar

- oque ouve!? - ele pergunta

- só vem, aqui eu te explico tudo - digo e ele apenas concorda e desliga

~ligação off~

- ah, olha quem acordou - diz uma mulher ao entrar na pequena sala

- meu pai cade meu pai?! - digo me levantando da cama

- eiei calma - ela diz com as mãos nos meus ombros

- não! eu quero saber se meu pai esta vivo! - grito chorando

- como é o nome dele? - ela pergunta

- Marco... Marco Araújo! - digo

- venha... - ela anda e eu acompanho

Ela chega a recepção e pergunta pra uma menina que diz o número do quarto e então ela me leva lá...

- é aqui - ela mostra a porta e abre, eu entro e a moça diz que vai me deixar a sós com ele e se retira, chego perto dele que estava desacordado e seguro sua mão que estava fria... O observo e passo a mão delicadamente em seu rosto machucado e pálido.

- pai, não sei pode me escutar, mas por favor não me deixa, eu necessito de você mesmo sendo rebelde eu te amo muito, eu quero poder escutar sua voz de novo nem que seja brigando, quero ver seus olhos brilhando quando me vê dirigindo, ainda não é sua hora pai, por favor... - estava chorando tanto que as lágrimas já cobriam meus olhos.

- com licença, a senhorita é Carolina Araújo? - um homem alto entra na sala provavelmente médico

- eu mesma - digo e limpo minhas lágrimas

- ok, então temos notícias sobre seu pai, fizemos a cirurgia e por um milagre, ocorreu tudo bem e ele resistiu, mas ficara de coma por um tempo - ele diz e finalmente eu respiro com alívio

- obrigado meu Deus - me ajoelho no chão com as mãos cruzadas e olhos fechados - obrigada meu pai! - suplico chorando

- bem, agora tem uns meninos esperando por ti lá em baixo - o médico diz e sai mas eu me levanto e vou atras

- doutor! muito obrigada por salvar meu pai! - abraço ele e ele ri e diz um "de nada" e sai, eu corro pro elevador mas demora muito, então corro para as escadas de emergências e as desço rapidamente e quando chego ao fim delas vejo dinho sentado que quando me vê, levanta e corre e minha direção me levantando em um abraço.

- pitchula! - ele me da beijos no pescoço

- dinho... - saio do colo dele

- oque aconteceu? - ele diz passando as mãos em meu rosto e eu explico tudo - oh meu deus... - ele me abraça mais forte e eu choro, sim de novo

Vi que os meninos não estavam ali provavelmente dinho mandou eles ficarem em casa pra não bagunçar. Eu não queria ir embora mas dinho me obrigou afinal estava sem comer por um bom tempo pois o acidente foi de noite agora ja era manhã, então fomos e dinho foi comigo pra casa...

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VOLTEI 😋😋, que bom que tá dando tudo certo né, que bom 😈😈

beijoss 💋💋







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