Uma Jornada de Alívio no Hospital

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L: Amor, você tem certeza de que deseja ficar em casa sozinha?
perguntou Luiza, com um tom de preocupação na voz.

Valentina, calmamente, respondeu:

V: Sim, Luiza, acho que é melhor esperar por notícias do meu pai aqui em casa.

L: Está bem, Valentina. Se precisar de qualquer coisa, você me avisa, tá? Eu preciso dar uma olhada em como estão as coisas na construtora,
Luiza disse, tentando mostrar apoio.

V: Obrigada, meu amor. Na verdade, estou sem cabeça para ir na construtora hoje. Decidi que vou ficar por aqui mesmo, estudando estes projetos, Valentina explicou, revelando sua dificuldade em se concentrar fora do lar.

E Valentina continuou:

V: E sua mãe, já pegou o voo para o Brasil?

L: Sim, ela achou que seria melhor ir na frente. Assim, poderá ajudar a sua mãe e a Vanessa no hospital. Respondeu:

Valentina, aliviando-se por saber que a família estava se organizando para enfrentar a situação complicada.

V: Eu continuo acreditando que deveria ter ido com elas, com sua mãe e a Marcela. É difícil descrever, mas estou sentindo um aperto no meu coração, Luiza.

L: A minha mãe acreditou que seria mais prudente você não viajar, considerando como você estava se sentindo. Caso surja alguma nova informação sobre o estado de saúde do seu pai, ela se comprometeu a te ligar imediatamente.

L:  Eu vou ficar  no escritório, e se precisar de qualquer coisa, você pode me ligar, amor.

V: Está bem, minha vida, obrigada.

Valentina respondeu:

Luiza então prometeu:

L: Eu prometo que, se tudo correr bem na construtora, eu volto mais cedo para ficar coladinha em você.

Após essa conversa, as duas se despediram. Luiza seguiu para a construtora, enquanto Valentina ficou em casa, esperando ansiosamente por notícias sobre o estado de saúde atual de seu pai.

Algumas horas depois, no escritório localizado na residência de Valentina.

Valentina estava em seu escritório em casa, revisando os últimos detalhes de um projeto importante, quando seu telefone tocou. Era Eduarda, sua cunhada, e a urgência em sua voz fez o coração de Valentina acelerar.

Eduarda foi direto ao assunto

E: Valentina, é sobre seu pai. O estado de saúde dele piorou muito. Sua mãe está pedindo que você venha para o Brasil o mais rápido possível.

Valentina sentiu um nó se formar em seu estômago. Ela sabia que esse dia poderia chegar, mas não estava preparada para a realidade.

Olhou pela janela, vendo a cidade movimentada de Londres, e pensou em sua esposa, Luiza, que ainda estava no trabalho. Após um pequeno silêncio Valentina diz:

V: Eu vou, Eduarda. Vou pegar o próximo voo, respondeu Valentina, tentando manter a calma na voz.

Desligou o telefone e respirou fundo. Precisava contar a Luiza e organizar tudo para sua partida. A construtora Versani, que seu pai havia construído com tanto esforço, agora dependia dela. Valentina sabia que assumir essa responsabilidade significava deixar sua vida em Londres para trás, pelo menos por um tempo. Ela saiu rapidamente da construtora .

Quando Luiza chegou em casa, Valentina já estava com as malas prontas.

V: Luiza, preciso ir para o Brasil. Meu pai está muito mal e minha mãe precisa de mim. Vou assumir a construtora também, enquanto ele não pode.

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