CAPÍTULO 3

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OaklandMaeve Petrov

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Oakland
Maeve Petrov

Run Baby.

— Você tem dois minutos para correr, ou, vamos te pegar.

"Vamos"? Quer dizer que não tem só dois, Mas sim três?

Não penso nem duas vezes, E Saio correndo, na direção da floresta, olho para trás vendo o homem mascarado parado no mesmo lugar, Porque caralhos eu corri logo para a maldita Floresta? A única coisa que consigo fazer e correr, mais o para dentro da floresta, mais e mais, Escuto passos atrás de mim, mas não olho para tras, e continuo correndo, como se minha vida dependesse daquilo, e realmente depende.

Continuo correndo o mais rápido possível, Quem mais iria fazer isso com alguém? Apenas loucos, Estava escuro, escuro pra caralho, Eu não sei como diabos eu fui correr logo pra porra da floresta, apenas um idiota faz isso.

Eu corri, o mais rápido que eu pude.

Paro em frente à minha casa, como eu cheguei aqui? Eu cheguei ate a Estrada e ligue para Tatiana me buscar

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Paro em frente à minha casa, como eu cheguei aqui? Eu cheguei ate a Estrada e ligue para Tatiana me buscar.

Olho para a imensa casa, o que tinha de grande não tinha de bonita, Procuro pela chave nos meus bolsos da calça jeans, assim que os encontro, abro a porta, e a fecho em seguida, ando até a cozinha, abro a geladeira e pego um vidro de água, Mas coloco o vidro na bancada quando vejo um buquê de rosas vermelhas, Estavam por cima do balcão da cozinha.

Eram apenas as rosas vermelhas, no cabo delas tinha um laço de cetim da cor vermelho, Ele segurava as rosas, Pego o buquê nos braços, vendo um bilhete nele, sem pensar duas vezes pego o bilhete e coloco o buquê de rosas no balcão de volta, e então abro o papel com o bilhete.

"Ficou com medo de hoje mais cedo, raposinha? "

Assim que termino de ler, eu paralisei, segurando o bilhete enquanto o olho, quem quer que tivesse mandado esse maldito buquê de rosas com esse maldito bilhete era a mesma pessoa que me perseguiram na floresta.

Rapidamente pego o buquê e os jogo na mimi lixeira que tinha na cozinha, Meu celular que estava no  balcão, acende, indicando uma nova mensagem, então, eu o pego e olho a mensagem.

Desconhecido: Acho melhor você pegar esse maldito buquê agora, a não ser que queira uma visitinha.

Olho a mensagem antes de responder.

Eu: Vai se foder seu maluco do caralho!

Coloco o celular de volta no balcão e pego o buquê de rosas da lixeira de volta, as olhando, elas tinham um maldito cheiro de perfume masculino, E era tão bom que eu tive que cheirar as rosas, para sentir o cheiro de novo.

(.....)

Adentro no banheiro, e então procuro por qualquer coisa nessas malditas gavetas, maconha, cocaína, qualquer coisa.

— Droga! — Coloco minhas mãos ao redor da pia, e me olho no espelho.

Eu estava horrível, como uma drogada do caralho, e era isso o que eu realmente sou, meus cabelos estavam bagunçados, caindo ao redor dos meus ombros, meus olhos estavam levemente borrados pelo rímel, procuro mais uma vez nas gavetas, mas não acho porra nenhuma, me sento no chão do banheiro me encostando na parede fria.

Eu estou louca.
Eu estou louca.
Eu estou louca.
Eu estou louca.
Eu estou louca.
EU ESTOU LOUCA.
EU ESTOU LOUCA.
EU ESTOU LOUCA.
EU ESTOU LOUCA.

Essas merdas dessas palavras não paravam de se passar pela minha cabeça, eu quero morrer, eu sou uma maldita de uma louca, eu estou enlouquecendo aos poucos, Enfio minha mão no bolso da minha calça jeans achando um cigarro e um isqueiro.

(....)

Retiro minhas roupas, uma por uma, ficando nua, e olho para a banheira cheia de água a minha frente, e então entro, me sentando, e então, me afundo na água, afundo minha cabeça, meu corpo, e fecho os olhos, tendo um flashback de quando eu tinha 4 anos.

— Querida, Temos um presente para você. — Minha mãe disse, sorridente.

Me aproximo da mesa onde minha mãe é meu pai estavam sentados, com uma caixa na mesa.

— Oba! — Eu disse sorrindo, me sentando numa cadeira. — E o que é?!

Digo ansiosa, mamãe e papai me olham sorrindo antes de abrir a Caixa, Dentro dela tinha um lindo filhote de cachorro Golden.

— Aí meu Deus, ele é tão lindo! — digo, com a voz infantil, pego o filhote nos braços, ele logo lambe meu rosto, e eu dou uma risadinha.

— Então, qual vai ser o nome dele? — Papai perguntou.

— Que Tal, Theo?! — Digo sorrindo.

Eu estava ficando cada vez mais sem ar, me vendo na escuridão total, Era como se tudo ao meu redor estivesse parado, finalmente paz, em toda a minha vida, esse era o primeiro silêncio que eu escutava.

Mas, sinto uma mão me puxar de volta para fora da Água.



Eu não pago terapia KAKAKAKAKA

Caminhos De Sangue e DesejosOnde histórias criam vida. Descubra agora