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JEFF

Acabei pegando no sono em algum momento

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Acabei pegando no sono em algum momento. Sonhei com os meus pais; foi mais pesadelo do que sonho, já que lembrei de uma das surras que levei quando filhote. Meu pai me batia quase todos os dias, mas nunca por um motivo específico; às vezes eu só cometia o erro de cruzar seu caminho quando ele saia de alguma reunião e ele descontava todo o seu estresse nas minhas costas. Tenho pequenas cicatrizes por todo o corpo que guardam histórias que gostaria de não ter vivenciado.

Quando abro os olhos, percebo que há lágrimas escorrendo pelo meu rosto. Enxugo sem muita delicadeza e olho para o berço. Meu coração salta no peito quando não encontro minha filhote. Ela não conseguiria sair sozinho, o que significa que...

- Que bom que acordou, docinho.

Marc está encostado no batente da porta com Pêssego nos braços. Eu salto da cama pronto para pegá-la, mas ele ergue uma arma na minha direção, obrigando-me a ficar parado. Seus feromônios nojentos estão espalhados por todo o cômodo, intimidando-me. Dou uma rápida olhada ao redor e vejo alguns dos seus homens, todos alfas soltando seus cheiros horríveis. Perigo. Naquela hora em que senti meu peito apertado, era algo no meu interior me alertando do perigo. Preciso aprender a ouvir meus instintos.

Respiro fundo e tento agir com cautela, um passo em falso e esse infeliz por fazer algo com a minha bebê.

- Você disse que eu poderia pagá-lo até as seis - Olho para o relógio na cômoda e constato - Ainda são quatro e meia.

Ele coça a nuca com a arma e eu só consigo ver o quão perto essa coisa está da minha pequena ômega. Ela está quietinha no colo do alfa, alheia ao que está acontecendo. Eu quero tanto pegá-la nos braços.

- Eu quis vim antes, algum problema?

- Não, eu... Eu ainda não tenho todo o dinheiro, mas vou conseguir até as seis. Agora por favor, por favor me deixe pegar a minha filhote - Imploro, ciente do quão submisso estou sendo. Eu realmente não me importo de ter que me curvar para esses malditos alfas, se for para ter a minha bebê de volta, então eu posso... Posso até ceder e me deitar com ele. Só o simples pensamento me enoja.

- Ela está tão quieta comigo. Acho que ela gostou do meu cheiro - Marc diz, balançando um pouco a bebê.

- Dada - Ela choraminga, estendendo os bracinhos. Tento me aproximar, mas novamente a arma é apontada para mim.

- Parado, maldito ômega. Se não quiser enterrar sua filhote hoje, é melhor obedecer.

- Por favor, ela está com medo. Deixe-me acalmá-la, por favor. Por favor, eu farei qualquer coisa.

- Qualquer coisa? - Seus olhos brilham com malícia. Ele passa a língua sobre os lábios ressecados, ponderando. - Dormiria com algum dos meus alfas para salvar a pele da sua bebezinha, Jeff?

𝗪𝗛𝗘𝗡 𝗬𝗢𝗨 𝗞𝗡𝗢𝗪, 𝗬𝗢𝗨 𝗞𝗡𝗢𝗪Onde histórias criam vida. Descubra agora