Uma sexta-feira comum

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Um total de algumas pessoas me pediram pra escrever mais sobre a Claire e a Alice, então resolvi fazer uma coleção de contos baseada nas animações de Resident Evil, não é obrigado a ver mas eu recomendo muito o Vendetta e Ilha da Morte.

Talvez role um crossover com a Lady Dimitrescu, mas só depois de finalizar Belas Criaturas para que os leitores não façam uma confusão.

Espero que gostem, e como sempre aceito ideias.

AVISO: (quase) TODO MUNDO É GAY!!!!

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Depois de quase morrer na ilha de Alcatraz e derrotar um megalomaníaco com planos de matar metade das pessoas da terra em busca de vingança, para Claire aquele homem precisava de uma boa dose de terapia e algumas cervejas, eles resolveram procurar seu próprio conforto líquido em um bar; eles nunca moraram na mesma cidade antes, além disso não era fácil que estivessem no mesmo país, então poderiam muito bem aproveitar a oportunidade após a quase morte iminente e comemorar a vitória.

Frequentavam o bar do Owen há anos, mas era a primeira vez que, um, viam tantas pessoas ali e, dois, que estavam todos juntos (afinal, não era comum que tirassem férias e seus horários de trabalhos eram os mais estranhos).

Acabaram espremidos em uma mesa do canto, o que não foi um problema, e a garçonete trouxe a primeira rodada de bebidas.  

Leon, Chris e Jill podiam realmente consumir uma grande quantidade de álcool e permanecer de pé, poucas coisas abalaram aqueles três, mas Owen, que era um bom amigo de Chris, pareceu ter tomado para si a missão de embebedar todos eles e continuava mandando doses de uísque e cerveja; Claire e Rebecca eram mais cautelosas, ainda estavam na segunda garrafa de cerveja enquanto os outros perderam as contas.

Duas horas depois Leon foi o primeiro a resmungar, meio sentido.

- Eu amava aquela moto! – disse ao bater o copo vazio na mesa – Ela era especial, única... Quando vi, eu sabia que aquela era a melhor moto do mundo.

Ao seu lado, Chris riu alto sem se importar com os olhares das mesas vizinhas.

- Sabe que nunca te ouvi falando assim de uma mulher?

- Mulher, tem várias, motos como aquela são raras.

Jill, Rebecca e Claire trocaram um olhar divertido.

- Esperava mais de você – Claire sorriu ao beber o último gole da cerveja – Você precisa de uma namorada – e completou antes que ele pudesse retrucar – E não, Ada não é sua namorada.

- Tivemos uma noite mágica – Leon respondeu – Além disso, não sou um cara de relacionamentos.

Ao seu lado, Chris lhe deu um tapa no ombro com força suficiente para partir um homem mais fraco em dois e zombou:

- O Leon aqui não liga pra isso, mas passou cinco dias choramingando pela antiga moto. Pois é, imaginem a cena: subi no alto do prédio para enfrentar o Arias, Rebecca estava morrendo e meu tempo acabando; de repente, a porta do elevador se abre e aparece o LEON NA PORCARIA DA MOTO!

Todos os outros, com exceção de Leon, gargalharam já começando a se sentir um pouco alegres demais. Chris continuou:

- Ele se deu ao trabalho de entrar com a moto no elevador, fechar as portas, subir na moto e então ir até a cobertura pra ajudar.

Leon esvaziou o copo e acenou para que a garçonete trouxesse uma garrafa dessa vez.

- Podem rir, mas usei aquela moto pra explodir o Arias e salvar o dia, e a Rebecca. De nada.

Resident Evil - OneshotsOnde histórias criam vida. Descubra agora