Sex and Chocolate

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Hyunjin|
Point of view

Eu acordei e vi que estava sentado - jogado no caso - na poltrona em frente à cama da Yeji, e percebi que ela desenhava alguma coisa em seu caderninho.

— você já acordou senhor Hwang? — o médico perguntou e todos que estavam ali me olharam.

Não não imagina, e só meu fantasma que você está vendo, meu corpo está dentro de um caixão enterrado a sete palmos daqui! Ele é burro ou se faz?

— Você tá melhor hyung? — ouvi a voz fraca da minha irmã.

— Sim princesa, estou bem melhor — tentei parecer convincente, mas minha voz vacilou comigo — você já comeu alguma coisa?

— Já — vi ela fitar o caderno em suas mãos, estava mentindo.

— Não minta para mim Hwang Yeji! — cruzei os braços e a olhei nos olhos.

— Não estou mentindo. — soltei um grunido como "sério?" que a fez olhar o caderno de novo — desculpe.

Me levantei da poltrona e fiz um carinho em seus cabelos, e pude ver o desenho em seu caderno, era eu, sentado naquela poltrona com o rosto calmo, o vestido branco com detalhes vermelhos, e alguns fios sobre meu rosto, acho que ele consegue me superar nos desenhos algumas vezes.

— Hyunjin venha aqui, preciso falar com você — ouvi a voz insuportável da minha mãe é a caminhei até ela.

— Diga — disse rude.

— Eu arranjei um emprego para você — eu arregalei meus olhos, ela estava ficando maluca!? — e você vai sair daquela faculdade para trabalhar lá, e irá morar lá o tempo que for preciso — ela estava louca!? Como ela tinha coragem de tirar o que eu mais gosto de fazer das minhas mãos, como tem coragem de estragar meu futuro!? — E não ouse recusar! Isso é para pagar a cirurgia de Yeji!

— Você é maluca!? — me segurei para não acertar um tapa na cara dela, essa mulher maldita! — eu poderia apenas trabalhar em algum lugar por meio período! — passei as mãos entre meus fios pretos — você está tirando meu futuro! Eu gastei todas as minhas forças, perdi minha adolescência, perdi as contas de quantas noites passei em claro para chegar aqui! E você quer tirar isso de mim!? — pisei forte no chão em protesto, como ela tinha coragem — Me ouça bem, eu sou irei para essa porra de lugar por Yeji, por que se depender de você, eu deixaria você morrer, lentamente, e com muita dor. — olhei no fundo dos seus olhos e vi algumas veis ficarem mais visíveis pela raiva.

— Olha aqui garoto, me respeite eu sou sua mãe! — ela tentou retrucar.

— NÃO VOCÊ NÃO E MINHA MÃE! — gritei — Você nunca foi, e nunca será minha mãe! Você deixou de ser minha mãe quando deixou um Hyunjin de 11 anos ocupar o lugar de uma mãe, o lugar que você nunca ocupou! — senti as lágrimas escorrerem pelo meu rosto — você deixou de ser mãe, quando se aproveitou do corpo do propio filho pra ganhar dinheiro! — cheguei perto do rosto dela — e eu vou repetir, e com vontade — olhei nos seus olhos — você não é minha mãe, e nunca será, Hyuna.

Eu limpei as lágrimas que aviam sobre minhas bochechas agora vermelhas por causa do choro recente, peguei meu telefone que estava encima da poltrona me preparando para ir embora, mas antes me virei pra ela e olhei no fundo dos olhos dela.