Glaze Doughnut

Capítulo 12: Desculpas e Não

Tudo o que Mew podia fazer com seu coração partido era chorar. Então, ele chorou. Ele deixou suas emoções tomarem conta de sua sanidade e se tornou uma bagunça chorosa. Suas mãos estavam agarradas ao seu coração, tentando evitar que ele saltasse do seu peito e o deixasse vazio. Seus olhos estavam fechados, lágrimas estavam abrindo caminho de seus olhos para o chão onde sua cabeça descansava. Suas pernas estavam dormentes. Ele não conseguia senti-las. Ele queria se levantar e pelo menos chegar à sala de estar. Mas não. Seu torso simplesmente não se levanta.

Ele estava gemendo e gritando de dor no coração. Ele estava sem fôlego, mas ainda assim, não conseguia parar de chorar. Sua voz já estava rouca. Sua condição não falava nada além de arrependimento.

Ele lamenta não ter conseguido entender seus sentimentos antes. Por que ele só teve que entender que tinha começado a amar Gulf, quando outra garota estava por todo o corpo de Gulf? Se ele tivesse percebido tudo um pouco antes, talvez eles estivessem abraçados agora. Talvez, Mew tivesse um ombro para se apoiar. Talvez ele tivesse alguém em quem confiar. Mas seu cérebro estúpido, era lento demais para isso.

E seu coração estava de volta à gaiola mais uma vez. Gulf deve estar feliz com aquela garota. Talvez Gulf já estivesse pensando em divórcio. Então, Mew nem terá aqueles pedaços de papel, que eles chamam de "Certidão de Casamento" para segurar. Agora, Mew só pensava em si mesmo como um desperdício de espaço.

Tudo o que ele sabia era que era tarde demais. Tarde demais para amar Gulf. Era tão tarde que Gulf já tinha encontrado alguém novo. Mas seria muito difícil para Mew, encontrar alguém novo. Dada sua condição médica, quase impossível. Mew não percebeu, mas ele dormiu lá no chão de cansaço de tanto chorar.

*TARDE SEGUINTE, DOMINGO*

Mew foi acordado por batidas contínuas. "Quem diabos está aí?" Ele se mexeu. E de repente as batidas pararam. Mew suspeitou disso e então ele pegou seu telefone. Ele ligou para Win. Este homem estava na discagem rápida de Mew junto com Wan. Estes eram os únicos dois em quem ele podia confiar incondicionalmente. Win atendeu a chamada depois de alguns toques perdidos.

[O CHAMADO]

Win: Você está pronto para falar comigo agora, phi?

Mew: Win, você e Wan podem vir à minha casa?

Win: Você quer dizer a casa do Sr. Kanawut ou do seu pai?

Mew: Do meu pai. Chegue rápido. Por favor.

Win *preocupado*: Algo errado?

Mew: Venham aqui vocês dois. E então eu conto.

Win: Ok, phi. Estou indo.

[FIM DA CHAMADA]

Mew olhou pela janela, mas parecia não haver ninguém. "Quem diabos estava batendo na porta?" Mew se perguntou. Ele ainda estava olhando pela janela quando viu duas figuras femininas se aproximando da porta. Ele verificou as horas e eram três e meia. As batidas foram ouvidas novamente. Desta vez, mais violentas. Mew caminhou até a porta e a abriu ligeiramente e foi recebido por uma visão feia.

Ele viu sua madrasta e meia-irmã paradas ali. "Por que diabos você demorou tanto para abrir a porta?" Pling gritou com ele. Mew já não estava de bom humor, por causa da série de acontecimentos da noite passada e agora ele viu seus humanos menos favoritos, em sua porta novamente. "Eu pensei que não íamos nos encontrar de novo?" Mew olhou para as duas. Ele ainda não as deixou entrar. Ele não tinha razão para deixá-las entrar. Esta casa era propriedade de Mew, então quem vem aqui e quem não vem estava sob seu controle. E ele estava pronto até para deixar um terrorista entrar, mas não esta dupla mãe e filha.