***QUARTO DE GULFMEW***
Mew agarrou a camisa do marido e mordeu os lábios para controlar os gritos. Ele já tinha chorado o suficiente por Glaze. Gulf desenhou círculos reconfortantes nas costas do marido. Gulf se sentiu culpado, por não ter encontrado Mew antes. Mew sorriu apesar da dor e Gulf se sentiu muito mal. Mew disse: "Eu nunca mais recebi nada de Glaze, depois do meu aniversário de dezoito anos. Acho que ele próprio já teve o suficiente de tudo isso." Mew enfiou o rosto mais fundo no peito de Gulf. "Então é por isso que você odeia tanto pena?" Gulf perguntou com a voz embargada. Mew assentiu. Gulf tinha muito mais a dizer a Mew do que ele havia imaginado. Ele só tinha outra situação para resolver.
"Eu me pergunto por que ele se deu ao trabalho de me enviar, um bichinho de pelúcia naquele ano", Mew falou tristemente. A culpa de Gulf o estava consumindo. Ele não conseguia mais ficar calado sobre esse assunto. Gulf falou: "Porque eu estava lá!" Mew se levantou. "O que você quer dizer com você estava lá?" Se Mew estava certo, então Gulf estava alegando ser... seu Glaze? "Eu estava lá! Quando você estava chorando perto do lago. Eu até trouxe o papai comigo para te conhecer! Mas..." Gulf perdeu a voz. Mew estava confuso e curioso: "Mas o quê?" Gulf se sentou. "Mas então você começou a me xingar. Eu queria correr até você, mas papai me impediu", Gulf respondeu. "Conte-me tudo!" Mew ordenou.
----------- FLASHBACK (CONTA DE GULF) -----------
Gulf estava parado atrás de uma árvore perto do lago. Ele tinha certeza de que seu Doughnut chegaria lá. Suas intuições lhe diziam isso. Ele arrastou seu pai com ele, porque queria que ele conhecesse seu Doughnut. March sempre teve curiosidade sobre esse amigo, que seu filho tinha feito. Gulf ia para a casa de seus avós todos os dias, desde os seis anos de idade. Mas ele não ficava com o velho casal. Gulf corria para seu "parquinho secreto". Mas ele nunca revelava onde ficava esse parquinho. Tudo o que ele dizia era: "Meu Doughnut deve estar me esperando." E então ele só voltava depois que o sol já tivesse se posto. March até tentou enviar guarda-costas com seu filho. Mas o garoto notório escapava.
March lembrou-se das birras que Gulf fez, quando eles tiveram que se mudar. Gulf até disse que poderia viver sozinho. Mas Fon, de alguma forma, o fez concordar em ir com eles. March disse ao filho para ir e se despedir do amigo. March e Fon nem tinham certeza se esse "Doughnut", era realmente uma pessoa ou apenas um amigo imaginário, que seu filho fez. Gulf voltou para casa chorando. Ele gritou: "Doughnut só tinha a mim. E você está me tirando dele." Fon perguntou a ele: "Seu Doughnut disse tudo isso para você? Ele está impedindo você de ir?" Gulf balançou a cabeça e chorou mais. Ele disse: "Seus olhos me dizem que ele está ferido. Por que não posso ficar aqui por ele!?"
Gulf enviou presentes para seu amigo por cinco anos. Ele até enviou fotos de seus boletins nas cartas. Ele queria dizer a Doughnut que estava indo bem. E antes que o adolescente soubesse, ele já tinha uma queda por seu Doughnut. E seu amor nunca desapareceu pelo garoto, que ele conheceu chorando.
Olhando para essa dedicação de seu filho, March decidiu voltar para Bangkok. Gulf era o garoto mais feliz do mundo naquela época. March pediu para conhecer esse amigo de seu filho. Gulf concordou em levar seu pai com ele.
Eles estavam escondidos atrás de uma árvore perto do lago, esperando Doughnut chegar. Gulf queria surpreendê-lo. Mas quando Doughnut chegou, Gulf viu as lágrimas em seus olhos. Ele queria correr até ele e perguntar o que estava errado. Mas ele se conteve. Ele não sabia por que, mas se conteve. E então Doughnut começou a xingá-lo. Gulf queria abraçar seu Doughnut com tanta força, mas ele não conseguia se mover de sua posição, por algum motivo desconhecido.
Ele nunca teve pena de Doughnut. Ele realmente queria ser amigo do mais velho. Gulf enviou-lhe aqueles presentes todos esses anos, porque ele queria que seu Doughnut soubesse que, mesmo que eles estivessem separados, ele nunca se esqueceria dele. Ele enviou todos aqueles presentes com o dinheiro, que ele economizou do seu dinheiro de bolso. Ele economizava esse dinheiro o ano inteiro e comprava algo para seu Doughnut. Ele até insistiu em pagar as despesas de envio de cada carta e presentes. Ele era tão maduro e responsável só por causa de Doughnut. E era por isso que seus pais eram tão gratos a esse amigo de seu filho, que eles nem conheciam.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Glaze Doughnut
Hayran KurguGulf Kanawut, um galã de rosto frio, CEO da GD Corp. Ele poderia te matar apenas com seu olhar, um homem rico de temperamento explosivo. Todo mundo morre para estar com ele, mas ele quer apenas uma pessoa. Sim, esse cubo de gelo está apaixonado por...