- Você é minha! - ele murmurou em minha pele.
Ele inalou meu cheiro profundamente e beijou a marca que me deu. Estremeci quando ele beliscou levemente.
- Danny, você é minha e só minha, entendeu?
Daniella Saunders teve uma vida muito difícil. Depo...
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Te odeio.
Essas palavras ecoaram na minha cabeça claramente. Elas se repetiram, me assombrando e torturando. A voz de Danny me ameaçou. Suas palavras queimaram um buraco. Cada lágrima que ela derramou me fez estremecer. Ela olhou para mim como se quisesse me matar. Senti a dor irradiando dela e meu lobo rosnou para mim por fazer tal coisa.
Enquanto essas mesmas três palavras se repetiam sem parar na minha cabeça, fiquei paralisado. Minhas mãos estavam em punhos cerrados. No entanto, eu não estava bravo com ninguém. Eu estava bravo comigo mesmo.
O refeitório estava em silêncio mortal, os olhos de todos grudados em mim. Danny tinha acabado de sair e com a presença dela sumida, eu me senti frio. Um momento atrás, eu consegui o que queria. Eu queria que ela olhasse para mim com ódio. Agora, eu me arrependia. Tudo o que eu queria dela era ter meus braços ao redor dela, protegê-la, ter seus olhos brilhando para mim com adoração. Eu queria que seus lábios estivessem pressionados contra os meus, seus sorriso para alegrar meu dia, sua linda risada para fazer meu coração disparar. Mas, perdi tudo isso porque meu ego levou o melhor de mim.
Eu me arrependi do que fiz, sim. Não vou negar o erro que acabei de cometer. Ela tinha todo o direito de estar com raiva de mim. Ela não era a única que era patética, eu era. Não havia ninguém para culpar, a não ser eu mesma. Eu tinha uma coisa em comum com Danny. Eu me odiava também.
O silêncio foi quebrado com o som de passos irrompendo atrás de mim. "Oh baby, você fica tão sexy quando está brava," Jessica - ou era Janet? - ronronou no meu ouvido. Eu tremi de desgosto. Eu não queria ninguém além de Danny. Janet deve ter pensado que suas palavras me trouxeram prazer porque ela correu as mãos pela minha perna e aproximou os dedos da minha virilha.
Eu vacilei e dei um tapa na mão dela. "Janet, terminamos", eu disse.
Ela fungou e começou a chorar. Revirei os olhos para ela vulnerabilidade. Depois de uns cinco minutos chorando muito, ela me deu um tapa na cara, mas isso não me abalou. O soco de Danny ainda me dominou.
"É a Jenifer, seu bastardo." Com isso, ela foi embora.
O Stone Pack me cercou e eu endireitei minha postura. Eu não podia ser visto como fraco, especialmente para eles. Todos me olharam com desgosto, mas eu apenas os encarei casualmente. "Meu, meu Marshall," Jarred falou. "Que destruidor de corações, hein?" Eu fiquei em silêncio. "Você tem sorte de termos uma trégua. Caso contrário, você ganharia um olho roxo e alguns ossos quebrados."
"Esqueça a trégua", Abigail cuspiu e caminhou em minha direção. No entanto, Charles a segurou e ela se contorceu para se libertar. Seus olhos estavam cheios de ódio. "Charles, me deixe ir. Esse bastardo não merece nenhum do nosso respeito."
"Abs, acalme-se. Um dia, ele vai pagar o preço. Ele não merece nosso respeito, mas o pai dele merece", Jarred disse, ainda me encarando. "Aviso justo, Marshall."
