Capitulo 15

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Meus dedos trêmulos deixaram cair a foto que de repente pareceu ácido em minhas mãos. O suor na minha testa só piorou, mesmo na temperatura congelante em que meu quarto estava agora. Parecia apertado, embora eu estivesse em um quarto do tamanho de uma mansão.

Checar duas vezes se minhas janelas e portas estavam trancadas e se minhas cortinas estavam fechadas não acalmou o mal-estar que eu sentia no estômago. Agarrei meu estômago, sentindo-me repentinamente enjoado. Vomitar parecia uma boa ideia, mas não saiu nada. Minha cabeça começou a girar e meu mundo de repente desabou bem na minha frente.

Pensei que fosse alguma brincadeira. Alguma piada idiota que alguém queria fazer com a "nova garota", mas subestimei essa pessoa. Ela ou ele era mais inteligente do que eu pensava. Alguém não gostava de mim. Na verdade, parecia que eles queriam que eu fosse embora.

Peguei meu rosto aterrorizado no espelho do outro lado da sala. Toda a cor foi drenada do meu rosto. Peguei o brilho das lágrimas escorrendo pelas minhas bochechas, que eu não sabia que estavam lá antes. Só então, um pensamento cruzou minha mente.

A Bala de Prata estava me observando agora? Rindo da minha miséria? Pensando que minhas lágrimas e minha vida eram apenas um jogo humilhante e divertido para brincar? Eu era apenas um tipo de brinquedo para brincar?

Não, pensei. Esta 'Bala de Prata' não vai obter satisfação.Fiquei em pé, mantendo minha cabeça erguida. Fixei meus olhos em um olhar direto e mortal. Virando-me lentamente para que ele ou ela soubesse que estava observando. Tentei o meu melhor para fazer uma boa cara de pôquer. Definindo minha boca em uma linha fina, peguei a foto do chão e falei: "Você acha isso engraçado? Bem, adivinha?", perguntei, surpreso com o quão confiante eu soava. "Ninguém está rindo."

Peguei minha bolsa no suporte perto da porta e as chaves do meu carro na tigela perto dela. Calçando minhas botas, saí do meu quarto. Eu precisava sair dali. Eu me sentia fechado e observado lá dentro. Precisando de conforto e companhia, Weston foi a primeira pessoa que me veio à mente.

"Estou indo embora", minha voz ecoou nas paredes enquanto eu descia as escadas.

"Alguém vai ver alguém especial?" Darren interrompeu, enfiando a cabeça por um dos corredores. Ele sorriu e piscou para mim.

Revirei os olhos. "Só um amigo."

"Um amigo, hein? É o mesmo que te deu aquela carta de amor?" Ele balançou as sobrancelhas e entrou na sala da frente.

Fiquei fria e, sem saber, dei a ele um olhar gélido. Aquela nota era uma má notícia. Eu a sacudi rapidamente. Darren não podia saber sobre isso. Revirei os olhos e cruzei os braços, "Vamos, Reny, você sabe que eu não tenho namorado." Usei o apelido que dei a ele há muito tempo, sabendo que ele odiava.

"Uma namorada?" (A/N: Não tenho nada contra relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo! Acho isso legal! É só uma parte do livro!)

Dei a ele um olhar penetrante e dei um soco de brincadeira. Foi só um soco pequeno e leve no braço, mas ele caiu no ar e caiu no chão, agarrando o braço que eu soquei. Meus olhos se arregalaram de horror. Eu nem dei um soco tão forte nele!

"Ai", disse Darren, soltando uma série de palavrões.

Ajoelhei-me ao lado de sua figura no chão. "Sinto muito, Darren! Eu não sabia que era tão difícil!"

"Nossa Dan, eu estava brincando! Porra, você bate como um homem! Você é mais uma mu-homem", Darren conseguiu dizer entre dentes.

Pensei por um momento. "Isso não fez sentido algum."

"Porque você é um idiota..."

"E você é uma calcinha!"

"Ela-Hulk."

Marcada Pelo Alfa Onde histórias criam vida. Descubra agora