𝑪𝒂𝒑.30

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“𝐒𝐨𝐦𝐛𝐫𝐚𝐬 𝐝𝐨𝐬 𝐦𝐞𝐮𝐬 𝐩𝐞𝐬𝐚𝐝𝐞𝐥𝐨𝐬

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𝐒𝐨𝐦𝐛𝐫𝐚𝐬 𝐝𝐨𝐬 𝐦𝐞𝐮𝐬 𝐩𝐞𝐬𝐚𝐝𝐞𝐥𝐨𝐬.”

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Acordo assustada com o barulho de algo colidindo com o chão. Quando vou olhar, percebo que deixei cair o porta-retratos dos meus amigos enquanto dormia. Levanto da cama e começo a recolher todos os pedaços de vidro espalhados pelo piso, jogando-os fora e guardando a fotografia em outro local.

Logo em seguida, olho para o relógio em cima da cômoda ao lado da minha cama, que marca exatamente 03:17 da manhã. Percebo que dormi como não fazia há muito tempo, desde o momento do meu sequestro.

Decido tomar um banho para retirar todo o suor impregnado no meu corpo. Deixo as peças de roupa sujas tocarem os azulejos do piso. Meu olhar repousa na enorme banheira, e lembranças terríveis dos acontecimentos passados assolam minha mente. Sinto minhas mãos tremerem, a falta de ar tomarem conta dos meus pulmões, e minha visão escurecer, fazendo-me apoiar na parede fria do banheiro.

Saber que, em um momento da minha vida, eu tentei me livrar de mim mesmo apenas para não sentir dor era algo triste.

Fecho os olhos com força, inspirando todo o oxigênio que consigo e expirando suavemente na tentativa de me acalmar. Encaro a banheira à minha frente mais uma vez, aproximando-me dela lentamente e ligando a torneira. Mesmo com as mãos trêmulas, não hesitei.

Coloco sais de banho na água quente e observo as espumas se espalharem. Sentindo-me vitoriosa, adentro a banheira devagar, logo me deitando no contorno dela. O calor da água envolve meu corpo, trazendo uma sensação de alívio e tranquilidade, enquanto fecho os olhos e deixo as preocupações se dissiparem.

O silêncio do banheiro é acolhedor, e a água quente parece derreter as tensões acumuladas. Tento me concentrar na suavidade da espuma, mas lembranças indesejadas insistem em retornar. Fecho os olhos com mais força, tentando afastar os pensamentos que ameaçam invadir meu momento de paz.

Sinto a água escorregar sobre minha pele, como se cada gota pudesse limpar não apenas o corpo, mas também a mente. A respiração se torna mais profunda, e a batida do meu coração desacelera. Por um instante, imagino que posso deixar tudo para trás, mesmo que apenas por alguns minutos.

Permito-me relaxar um pouco mais, afundando a cabeça contra a borda da banheira. Minhas pálpebras pesam, e sinto que estou à beira do descanso. O som da água se torna um suave sussurro, o ambiente fica cada vez mais suave, como um sonho que se aproxima.

𝑴𝒊𝒏𝒉𝒂 𝑫𝒐𝒄𝒆 𝑴𝒆𝒍 [ 𝙿𝚜𝚢𝚌𝚑𝚘 x 𝙰𝚗𝚐𝚎𝚕 ]Onde histórias criam vida. Descubra agora