Capítulo 56: São Valentim

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Quarta-feira, 14 de fevereiro de 2001

O dia de São Valentim amanheceu frio, mas com um sol tímido que iluminava os jardins cobertos de neve. Harry estava especialmente animado, pois havia planejado uma surpresa para Ginny.

Ginny, por sua vez, acordou com um sorriso quando viu o bilhete de Harry ao lado da cama:

"Vista algo confortável e quente. Tenho uma surpresa para você. Te amo, Harry."

Curiosa e animada, ela se arrumou rapidamente. Harry a esperava na sala, vestido com um casaco elegante e um sorriso travesso nos lábios. Ele a conduziu para fora, onde um trenó mágico, puxado por uma equipe de cavalos alados, estava pronto para levá-los ao seu destino.

"Uau, Harry, isso é incrível!" Ginny exclamou, abraçando-o com entusiasmo antes de subir no trenó.

"Queria algo especial para nós hoje," ele disse, apertando a mão dela enquanto o trenó começava a deslizar suavemente pelo ar, levando-os a um lugar secreto que Harry havia escolhido a dedo.

O trenó os levou a um encantador jardim botânico na parte bruxa de Londres, onde Harry havia reservado uma estufa privada, aquecida e cheia de plantas exóticas e flores que brilhavam em várias cores. O ar estava impregnado com o perfume das flores, criando uma atmosfera romântica e intimista.

Ginny estava deslumbrada. "Harry, isso é lindo!"

"Eu queria um lugar que fosse só nosso, onde pudéssemos esquecer o mundo por um tempo," ele explicou, enquanto a guiava por um caminho de pedras iluminado por pequenas lanternas flutuantes.

Eles passaram a tarde explorando o jardim, conversando e rindo, sentindo-se como se estivessem em um mundo à parte. A certa altura, pararam sob uma árvore enorme cujas folhas brilhavam como diamantes à luz suave do sol poente. Harry puxou Ginny para perto de si, envolvendo-a em seus braços.

"Eu te amo, Ginny," ele disse suavemente, olhando em seus olhos.

"Eu também te amo, Harry," ela respondeu, antes de se inclinar para um beijo que parecia conter todo o amor e a paixão que sentiam um pelo outro.

O beijo se intensificou, e Harry a puxou ainda mais para perto, sentindo o calor do corpo dela contra o seu. O mundo ao redor deles desapareceu, e tudo o que importava era aquele momento, o toque de suas mãos, o sabor de seus lábios, a promessa do futuro que compartilhariam.

Quando finalmente se separaram, estavam ofegantes, mas sorrindo.

"Vamos para casa?" Harry sugeriu, sua voz rouca de emoção.

Ginny assentiu, os olhos brilhando com antecipação.

De volta à casa, o ambiente estava iluminado por velas e a lareira crepitava, aquecendo o ambiente. Harry havia preparado um jantar leve, que compartilharam em um clima descontraído e carinhoso. Depois, se acomodaram no sofá, trocando carícias e palavras doces, aproveitando a intimidade do momento.

Conforme a noite avançava, eles se moveram para o quarto, onde a atmosfera tornou-se ainda mais carregada de sensualidade. Sem pressa, Harry a desnudou com delicadeza, admirando cada detalhe de seu corpo, como se estivesse gravando cada curva em sua memória. Ginny retribuiu, suas mãos explorando o corpo dele com a mesma intensidade e carinho.

Os dois se entregaram ao desejo, fazendo amor com a mesma paixão e ternura que sempre compartilhavam, cada toque, cada beijo, uma declaração de amor.

Quando finalmente adormeceram, estavam entrelaçados, corpos e almas conectados, prontos para enfrentar o que o futuro lhes reservava. O Dia de São Valentim havia sido tudo o que poderiam ter desejado.

Até o AltarOnde histórias criam vida. Descubra agora