Capítulo 6: Café da Manhã

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Aviso: Esse capítulo contem insinuações sexuais, leia sabendo disso.

Domingo, 11 de junho de 1998

Harry acordou com a luz do sol entrando pelas janelas grandes do seu novo apartamento. "Eu preciso comprar cortinas," ele resmungou enquanto esfregava os olhos. Era uma sensação estranha e agradável ao mesmo tempo. Levantou-se, sentindo-se revigorado, e foi até a cozinha para preparar o café da manhã. Ele estava ansioso, pois Hermione viria visitá-lo para um café da manhã e para ver o novo apartamento.

Algum tempo depois, a campainha tocou, e Harry abriu a porta para encontrar Hermione com um sorriso caloroso e uma sacola cheia de doces e pães. "Bom dia, Harry!" ela disse, entrando e olhando ao redor do apartamento. "Nossa, está muito bonito aqui! Você fez um ótimo trabalho."

"Obrigado, Hermione," disse Harry, pegando a sacola dela e colocando-a na mesa da cozinha. "Espero que goste do lugar. Ainda está um pouco vazio, mas é um começo."

Enquanto eles arrumavam a mesa, Hermione começou a preparar o chá e Harry colocou os pães e bolos em pratos. Sentaram-se juntos, e Hermione olhou para Harry com curiosidade. "Como foi sua primeira noite aqui?"

"Foi ótima," respondeu Harry. "É ótimo ter um lugar só meu. Eu realmente estou começando a me sentir em casa."

Eles conversaram sobre diversos assuntos, mas sempre que Harry tentava falar sobre Ron, ela mudava de assunto. Harry sentia-se à vontade com Hermione, apreciando a companhia e a conversa, então decidiu não tocar mais no assunto.

Os dois já haviam tomado café da manhã e estavam conversando animados no sofá quando a campainha tocou novamente. Harry se levantou para atender e encontrou Ginny na porta, com um sorriso radiante, que logo se desfez ao ver Hermione já lá dentro.

"Oi, Harry. Hermione," disse Ginny, entrando e olhando ao redor. "Espero não estar interrompendo nada."

"Claro que não," disse Harry, sorrindo. "Estávamos apenas tomando café da manhã. Venha se juntar a nós."

Hermione, percebendo a tensão no ar, decidiu que era hora de partir. "Na verdade, eu estava prestes a ir," disse ela, levantando-se. "Tenho algumas coisas para resolver. Harry, foi ótimo ver o apartamento. Ginny, até mais."

Depois de Hermione sair, Ginny ficou em silêncio por alguns momentos, olhando para a mesa. Harry, percebendo o desconforto dela, segurou sua mão. "Ei, está tudo bem?"

"Sim, está," disse Ginny, sorrindo levemente. "Só fiquei um pouco surpresa de ver a Hermione."

Harry se aproximou mais, puxando-a para um abraço. "Você não tem que se preocupar. Hermione só veio ver o apartamento e tomar café da manhã."

Ginny suspirou, relaxando nos braços dele. "Eu sei. Só... às vezes é difícil não sentir um pouco de ciúme. Vocês são sempre tão próximos, e desde que ela e Ron terminaram, essa é a primeira vez que eu a vejo. Eu não tinha ideia que vocês mantinham contato."

Eles ficaram em silêncio por um momento, apenas aproveitando a companhia um do outro. Harry, sentindo a proximidade de Ginny, a olhou nos olhos e sorriu. "Você sabe que é a pessoa mais importante para mim, certo? E a mais próxima de todos."

"Sim," disse Ginny, sorrindo de volta. "Eu sei."

"Ela está passando por um momento difícil. Seus pais não conseguiram recuperar a memória, e em breve ela precisará voltar para Hogwarts," Harry respondeu enquanto acariciava os cabelos vermelhos. "Eu a convidei pra vir me ajudar na mudança, mas ela não queria ver o Ron, então fiz o convite pra ela vir hoje. Só isso."

Harry inclinou-se e beijou-a suavemente. O beijo foi longo e cheio de sentimento, uma reafirmação de tudo o que sentiam um pelo outro. Quando se separaram, ambos estavam sorrindo.

"Vamos terminar de arrumar o apartamento juntos?" Harry perguntou.

"Claro," respondeu Ginny, puxando-o para o quarto. "Eu percebi que seu quarto está um pouco bagunçado."

Harry assentiu, sentindo o coração bater mais rápido. Eles se levantaram e caminharam de mãos dadas até o quarto de Harry. Ao entrarem, Harry fechou a porta suavemente. Eles se aproximaram, e o beijo recomeçou, profundo e cheio de paixão.

Com delicadeza, Harry acariciou o rosto de Ginny, deslizando as mãos pelo cabelo dela. Ela respondeu com toques suaves, explorando o rosto e o peito dele. O momento era íntimo e cheio de ternura. Eles deixaram as roupas caírem ao chão, seus corpos se encontrando com naturalidade e desejo.

A luz suave da manhã entrava pelas janelas, iluminando o quarto com uma luz dourada. Harry e Ginny se deitaram na cama, as mãos explorando cada curva e detalhe. Eles se moveram juntos, os suspiros e gemidos de prazer enchendo o quarto.

A conexão entre eles era palpável, e cada toque, cada beijo, fortalecia o vínculo que compartilhavam. Quando finalmente alcançaram o ápice juntos, Harry sentiu uma onda de felicidade e completude.

Após o momento de intimidade, eles permaneceram abraçados, aproveitando a sensação de proximidade. Ginny repousou a cabeça no peito de Harry, e ele acariciou suavemente o cabelo dela.

"Eu te amo, Harry," Ginny sussurrou, a voz suave e cheia de emoção.

"Eu também te amo, Ginny," respondeu Harry, beijando-a na testa.

Eles adormeceram abraçados, cansados e inebriados.

Quando Harry acordou, a tarde já caía e a noite ameaçava chegar. Ele estava sozinho na cama, mas conseguia ouvir uma música e vozes vindas da sala. Ele se vestiu e abriu a porta do quarto devagar.

Ginny estava sentada no tapete com o pequeno Teddy no colo, no sofá as senhoras Tonks e Weasley conversavam animadas.

"Você acordou, querido?" A senhora Weasley perguntou, olhando para a porta com um sorriso de cumplicidade. "Ginny veio vê-lo pela manhã, não voltou para casa para o almoço, então achei que era uma boa ocasião para virmos conhecer o apartamento."

Harry assentiu, envergonhado, enquanto saía do quarto.

"Vocês chegaram há muito tempo?" Ele perguntou, sentando-se na poltrona próxima à lareira.

"Talvez meia hora, mais ou menos," Ginny respondeu de forma natural. "Eu havia acabado de preparar o chá quando mamãe tocou a campainha. Eu expliquei a ela que, depois de dois dias de arrumação, você estava exausto e preferiu dormir a almoçar."

Harry sentia suas orelhas queimarem. Ele mantinha o olhar fixo no pequeno Teddy, incapaz de fazer contato visual com a Sra. Weasley naquele momento.

"Ah, claro que sim, nós conseguimos imaginar," a sra. Tonks foi quem respondeu com um tom de humor na voz.

Harry levou as duas para conhecerem a casa, pois tudo que desejava naquele momento era encerrar o assunto. Ele ficou aliviado quando a senhora Tonks aprovou o quarto do Teddy e não se opôs a deixá-lo dormir lá.

Depois, eles sentaram-se à mesa para o chá da tarde, onde permaneceram conversando até a noite escura lá fora já estar sendo iluminada pelas luzes da cidade.

"Precisamos ir embora, Harry, querido." A sra. Weasley disse em um tom acolhedor. "Você não quer ir conosco? Acredito que você não vai gostar de passar mais uma noite sozinho. Especialmente depois de uma tarde com tanta companhia."

Harry sentiu um frio na barriga com essa afirmação, ao mesmo tempo que ele não desejava desapontar a sra. Weasley, ele também gostava de estar na sua casa.

"Eu... eu preciso arrumar umas últimas coisas aqui, mas prometo que durante a semana eu passo na Toca para tomar um chá com a senhora."

Todos se despediram e foram embora.

Harry desligou o rádio e se sentou no sofá, apreciando o silêncio da casa e os sons de Londres lá fora. Era difícil pra ele acreditar como sua vida estava fluindo tão tranquila

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