Primeira sessão 👥️

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Will Graham estava de pé na varanda de sua casa, observando a chuva caindo suavemente do céu. Estava apenas de pijama, sentindo o frescor da manhã e o cheiro da terra molhada. Os pingos de água batiam suavemente no chão, criando uma melodia relaxante.

Enquanto observava a chuva, Will pensava na sessão de terapia marcada para aquela manhã com Hannibal Lecter. Ele sabia que seria um momento desafiador, ter que lidar com seus próprios demônios enquanto tentava dar suas aulas normalmente com sempre.

A ideia de abrir sua mente para Hannibal o assustava, mas ao mesmo tempo ele sabia que precisava fazer, pelo bem de seus alunos.

Will respirou fundo, sentindo a água da chuva molhar seu rosto. Ele sabia que aquela seria uma jornada difícil, mas estava determinado a enfrentar os desafios que estavam por vir. E quem sabe, talvez a chuva lavasse também sua alma, trazendo clareza e paz para sua mente atormentada.

Will caminhou até a cozinha, ainda sentindo o frescor da chuva em seu rosto. Ele pegou um saco de ração e começou a encher os cinco potes de comida que ficavam no canto da cozinha. Os cães, animados e famintos, começaram a latir e a se aproximar, abanando o rabo.

Will: Calma, calma gente, tem comida pra todo mundo.

Disse Will com um sorriso, distribuindo a comida igualmente em cada vasilha. Os cães pulavam de alegria, ansiosos para devorar a refeição. Cada um deles tinha sua própria personalidade: Winston, o labrador negro, era o mais brincalhão e energético; Luna, a border collie, era a mais calculista e inteligente; Max, o golden retriever, era o mais paciente e carinhoso; Bella, a dachshund, era a mais teimosa e territorial; e Thor, o husky siberiano, era o mais independente e observador.

Enquanto os cães comiam vorazmente, Will observava com carinho cada um deles, sentindo uma sensação de gratidão por tê-los em sua vida. A presença dos animais trazia conforto e companhia nos momentos mais difíceis. Ele acariciou cada um deles, agradecendo pelo amor incondicional que recebia em troca.

Quando os cães terminaram de comer, Will pegou um cobertor e se deitou no chão da cozinha, cercado pelos cinco amigos peludos. Enquanto os cães se aconchegavam ao seu redor, ele fechou os olhos e respirou fundo, sentindo-se em paz e grato por ter aqueles companheiros leais ao seu lado. A chuva continuava a cair lá fora, mas dentro daquela casa, havia calor, amor e união naquele momento.

{CASA DE HANNIBAL LECTER}

Dr. Hannibal Lecter estava sentado em sua sala, revisando alguns relatórios, quando ouviu batidas na porta. Ele se levantou, como de costume, para atender a porta e deixar seu próximo paciente entrar.

A porta se abriu e um homem entrou, olhando ao redor da sala com nervosismo enquanto se aproximava de Hannibal.

Hannibal: Bom dia Harry, como posso ajudá-lo hoje?

Hannibal perguntou, com sua habitual calma e profissionalismo.

Harry falava sobre seus problemas, mas Hannibal logo percebeu que algo não estava certo. Ele sentiu olhares prolongados e um certo brilho nos olhos do homem, algo que o médico não estava acostumado a receber de seus pacientes.

Harry: Dr. Lecter, estou com dificuldades em lidar com minha vida pessoal. Sinto que tenho uma obsessão secreta por alguém, alguém que não posso revelar.

Hannibal: Interessante, você se sente atraído por alguém que não pode admitir para si mesmo. Essa pessoa desperta em você sentimentos intensos, não é mesmo?

Harry: Sim, é exatamente isso. Eu sei que não é saudável, mas não consigo controlar esses sentimentos.

Hannibal: A obsessão pode ser um sintoma de um vazio emocional que precisa ser preenchido. Talvez seja hora de explorarmos mais a fundo suas emoções e descobrir a raiz desse desejo proibido.

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