Passos do queixo que o seu ombro conduz.
A clavícula erra e eu caio, eu venço.
A língua solta o Mentos e veste a brisa.
Um vapor de saliva nos cílios tortos
Vai borrando o seu pedido delineado
Com o perfume de uma fruta inventada.
Nosso abraço é uma dança que acabou;
Seu pescoço molda a vista de um refúgio
Temperado com o gosto do seu brinco;
O poste pisca na esquina que te trouxe
E as vitrines somem quando você ri.
Viu? Pisamos na Fanta que eu entornei.