-A proposta-

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Pov Dan-i

-Uma total irresponsável! IRRESPONSÁVEL, é isso que você é Dan-i ! - a Gi gritava brava, andando de um lado para o outro na minha sala.

-Ai Gizelia, não seja a puritana agora! Ela tá viva não tá? - Ji que também estava aqui em casa disse da cozinha.

-É! Mas poderia não estar! Trazer um homem estranho para dentro de casa, à 1:00 da madrugada Dan? Sério isso? -Gi disse ainda brava.

-Me perdoa moon (apelido carinhoso), eu sei que fui errada em fazer isso. -Falei olhando para o chão.

-My sun! Me perdoa, eu não queria gritar com você dessa forma! Mas eu te amo, você é como uma irmã pra mim, eu morreria de acontecesse alguma coisa com você, eu só me preocupo, você sabe disso não sabe? - disse segurando minhas mãos.

-Claro que eu sei sua chata! -sorri leve.

-Tá, deixem de boiolagem, e a pergunta que não quer calar: você vai ir na boate dele DanDan? - Ji perguntou rindo.

-Eu não sei... - disse pensativa.

-Como assim, não sabe? Você ainda pensa em ir? Dan? Esse cara pode ser um doido! - Gi disse nervosa outra vez!

-É, mas e se ele realmente tiver uma boa proposta de trabalho? Vocês sabem que eu preciso pagar minhas contas poxa! - disse me jogando no sofá.

-Eu já dei minha opinião. Leva o taser na bolsa, e se ele tentar qualquer gracinha, choque nele minha filha! -Ji disse rindo e me fazendo rir junto.

-Eu não acho que ele vá fazer alguma coisa, se ele quisesse poderia ter feito isso ontem, aqui nesta sala! - disse me recordando.

[...]

-Sun me escuta, se esse patife tentar alguma coisa você corre de lá tá me ouvindo? -Gi repetiu antes que eu subisse no ônibus.

-Eu já entendi moon! Agora me deixa ir!

Ela me abraçou e disse que me esperaria em casa, e eu então fui rumo ao endereço que ele passou.
Não demorou muito para chegar, e logo eu vi o tal prédio onde ficava sua boate. Um prédio de dois andares, todo preto com detalhes em madeira e dourado na fachada, com o nome Seven na frente. Por ser de esquina, na rua lateral eu vi um outro portão menor, com um interfone na parede.

-E agora, o que eu aperto aqui? -Falei olhando para os números.

Tentei usar a lógica e apertei o número 1*; e para minha surpresa ele começou a tocar, e logo uma voz familiar disse algo.

-Oi Afrodite! Que bom que você veio! - era ele.

-Como que você sabia que era eu? -Falei olhando para os lados.

-Câmeras de segurança, eu vi quando você virou a rua, agora entra, estou no primeiro andar.

Ele disse e sua voz parou, logo em seguida o portão de ferro todo preto e fechado fez um barulho e abriu. Eu entrei e dei de cara com uma segunda porta, porém essa era de um elevador.

(T) - térreo
(1)
(2)
Esses eram os botões no elevador que cabia umas 6 pessoas dentro, apertei o número 1,e logo cheguei no andar, a porta se abriu e eu saí em um corredor, o chão brilhava de tão limpo, o cheiro era suave e havia alguns quadros decorativos.

-Estou aqui!

A voz dele soou vindo de uma porta no começo do corredor, respirei fundo, arrumei minha roupa e andei até a porta entre aberta.

-Com licença... - falei ainda do lado de fora da sala.

-Pode entrar. - dessa vez sua voz saiu suave.

MINHA GAROTA.Onde histórias criam vida. Descubra agora