Call Of Duty(Simon Ghost Riley- THE WAR

só pra descontrair.

Fomos até o local que tínhamos sido convocados pelos membros do nosso grupo de militares e ao chegar lá acompanhada de ghost notei que se tratava de uma pequena confraternização entre os militares ocorrendo no saguão principal,que usualmente está vazio e frio com a luz branca estourada e ambiente silêncioso parecendo até um hospital abandonado,mas agora estava cheio e com uma mesa retangular enorme cheia de comidas e petiscos super palatáveis e comidas de culturas diferentes,uma mesa farta pronta para alimentar estômagos vazios depois da missão sanguinária dos últimos dias.

    Pelo o'que chegou até o meu ouvido fiquei sabendo que esse almoço é uma espécie de comemoração pós-vitória do grupo aliado, e por falar em aliado…

  Lá estava soap rindo com comida na boca próximo da mesa com comida enquanto enchia um prato enorme de frango assado e arroz,junto dele notei gaz com a mão na testa com uma expressão tipo “meu deus eu vou fingir que não te conheço”. E depois vi ele soltando uma gargalhada baixa.

Andei até o saguão cheio de militares,alguns fardados e outros vestindo roupas casuais do dia a dia, dia de folga não é mesmo?, e os olhares desses homens se redirecionavam para mim, eu notei uma movimentação suspeita entre os rapazes desde que entrei aqui no saguão, eu ignorei pois já estou acostumada com isso e até já imagino do que se trata,  cheguei até a mesa do banquete pegando um prato e observando quais as opções de comida que estavam disponíveis para mim hoje, ao observar um pouco de perto uma das tigelas da mesa,  cerrei meus olhos pra enxergar melhor, (dia difícil pra quem tem olhos claros) e pude notar que o'que se tratava de tão majestoso aos meus olhos nesse belo prato é uma das minhas comidas favoritas, Strogonoff de camarão

  Minha história com Strogonoff de camarão parece até um conto de romance,e eu espero não surpreender ninguém ao revelar que, se eu não tivesse conhecido ghost, eu provavelmente não teria experimentado Strogonoff de camarão, pois até então meu pai nunca havia me levado pra comer, e quando eu comecei a conviver com ghost quando era beem novinha,  aos 14 anos,  ele me levou num restaurante pra comer Strogonoff de camarão e eu adorei, sinceramente acho que posso perdoar ele pelo pequeno desagrado de hoje mais cedo.

   Animada eu peguei a maior concha do porta-utensilios disponível na mesa e enchi ela com Strogonoff de camarão, e quando eu fiz isso pude ouvir uma voz masculina dizer de forma rude:

-Não vai comer toda a comida menina, tem gente pra comer ainda- sem me virar pra ver quem era o homem eu cerrei os olhos com certa irritação devido a falta de elegância que eu tinha acabado de ouvir, “a mas deselegância é pegar esse tanto de comida aí, tem gente pra comer ainda” mano,vai tomar no cu vai, a mesa ta cheia e o cara manda uma dessa?, parece frase de pobre fudido, e olha que eu nem tenho nada contra sabe, até trato pobre como gente.

  Eu ia me virar pra xingar a pessoa mas fiquei surpresa quando vi que era Alejandro, e percebi a expressão de graça e ele estava risonho, me dando a entender de que ele só estava brincando.

S/n- alejandro? Que surpresa boa te ver aqui, faz tempo que não te vejo- eu disse mudando minha expressão gentilmente dando um sorriso doce para o moreno expressando o agrado em vê-lo.

Alejandro - oi chica, faz tempo mesmo né? A gente se viu no dia que fomos te buscar da outra cidade não?- Alejandro disse retribuindo os comprimentos e colocando comida no prato em sua mão enquanto eu fazia o mesmo.

S/n- deve ser, minha memória não é lá aquelas coisas se não me convém- dei uma risada curta no final da frase -nossa,fico feliz que esteja aqui pra que eu possa te parabenizar, a missão da 141 em que você participou foi um sucesso, só eu que não me saí tão bem né?- eu disse me referindo ao incidente ocorrido no dia em que fiquei de vigília nas câmeras de segurança.