Hoje, Lamine e eu passaremos o dia com nossos irmãos, como um final de semana onde nossas mães decidiram sair juntas, nós dois, como irmãos mais velhos, iríamos cuidar dos pequenos.
O Irmão de Lamine tem 2 aninhos e o meu irmão tem 4, mesmo que sejam só 2 anos de diferença, quando se trata de crianças pequenas, a diferença se torna gigantesca.
Estávamos na casa de Lamine, eram mais ou menos umas 14:00hr...
Amor, Keyne e Victor querem sorvete, que que eu faço? — grita lamine do outro lado da sala, olho para ele, o que me faz rir, pela expressão de desespero do mais velho.
De sorvete às crianças, meu bem — digo simples, nao seria uma tarefa difícil.
COMO SE EU TO OLHANDO ELES ??? — estica as mãos ao lado do corpo, como se a resposta dele fosse óbvia. — as vezes eu esqueço que ele é homem e nao sabe fazer duas coisas ao mesmo tempo.
Me levanto e vou até a cozinha colocar sorvete para os meninos
Põe pra mim também — solta um sorrisinho fofo, na expectativa de me convencer. O que nao acontece, nego com a cabeça, já tínhamos tomado de manhã antes das nossas mães saírem. — porquê você me odeia? Que que eu te fiz ? — diz fazendo bico.
Que drama, minha vida — ele se vira e leva os meninos para a sala, liga a tv e coloca eles sentadinhos. Fofos.
Enquanto isso, eu pego outro pote e coloco sorvete pro Lamine, porque se não, eu vou ter que cuidar de 2 crianças e 1 adolescente birrento, que cá entre nós, é pior que os nenéns.
Levo os potes entregando pra eles, Lamine estava no celular, paro na frente dele, abaixo o celular e digo — toma, chato. — o mesmo me olha, larga o celular instantâneamente, pegando o pote e sorrindo. — você é pior que eles. De verdade. — falo me sentando ao lado dele.
Eu sei que você gosta — nao respondo. Ele me encara, indignado por nao obter respostas — amor? — fala me dando cheirinho no pescoço, quase deitando em cima de mim, deixamos o pote de canto. — amorrr.
Jesus amado, fale — me ajeito, fazendo ele se ajeitar também, com isso, ficando deitando com o rosto do meu pescoço.
Cê ta mo grossa comigo, que que eu te fiz ? Desde que você chegou, só deu atenção pra eles e esqueceu que eu existo.— so me restou dar risada, do drama feito por ele, só porque quando eu cheguei, nao fui acordar ele, e quando fomos tomar sorvete, fiquei conversando com a minha sogra e minha mãe. Mas, já que estamos aqui, porquê nao provocar um pouco.
Oh mds, lamine, o que você tem hoje? — faço que vou sair do sofá mas o mesmo nao deixa, agarrando minha cintura. — Lamine Yamalllll, pelo amor de Deus —
Nao vai sair daqui, não — diz e começa a fazer cosquinha em mim. Fazendo as crianças começarem a dar risada. Assim como a gente, depois de muito custo e dor nas bochechas de tanto rir, ele parou.
Tento sair novamente
Ah, qual é cariño — diz deitando frustrado, eu levo os potes para a cozinha, lavo eles e volto pra sala, meu irmão ja esta quase dormindo, então, pego ele e o keyne e levo pro andar de cima, para ele dormirem, chamo Lamine para ficarmos no quarto dele, mais perto da onde os meninos estão.
Será que agora eu posso ter um pingo de atenção? — fala assim que entramos no quarto, passando as mãos pela minha cintura e me puxando para mais perto dele, colando nossos corpos — hum, posso? — distribui beijos pela minha bochecha.
Você ta muito dramático, cara, ta carente de mim, é? — falo rindo, passando minhas mãos pelo seu pescoço.
Simm, é exatamente isso! — rimos juntos, pela maneira desesperada que ele respondeu a pergunta, afirmando com a cabeça repetidas vezes.
Vou só tomar ba... — penso em provocá-lo , mas antes de terminar a frase a resposta vem
Ahh não, guapaa — fala, tombando a cabeça para trás, me fazendo rir
Ta bom, ta bom — falo entre risos — cheirinho, hum — abraço ele, colocando o rosto em seu pescoço, cheirando e dando beijinhos ali.
Fazendo o garoto derreter, soltando um grunhido de satisfação.
A gente pode ficar assim o resto da vida...? — fofo demais, meu Deus...
Podemos, meu bem, vem, vamos deitar,— saimos do abraço, e fomos pra cama, nos enfiamos de baixo da coberta, ele deita no meu braço, encostando a cabeça em meu peito, agarrando minha cintura. — não vou fugir não, amor.
Nunca se sabe né, princesa. — se aconchega em mim — quero seu carinho, faz carinho em mimmmm — eu solto uma risada, e começo a fazer o que ele pediu.
Depois de um tempo, ele se mexe, e coloca seu rosto em meu pescoço, dando beijinhos ali.
Saudade do teu beijo, amor — diz ele, fazendo um caminho de beijos até minha bochecha — hm... — murmura em busca de uma reciprocidade nesse sentimento, solto uma risada anasalada, pela carência do garoto.
Mata a saudade, preto — o mesmo fica confuso... — o que aconteceu? Travou ai — rio
Você nao concordou que está com saudade do meu beijo... Mas, você sabe que quando me chama assim, eu fico bobo, ai me confundiu... — ai meu Deus, vou esmagar esse menino.
Eu também tenho saudade do seu beijo, pretinho... — o mesmo sorri, atacando meus lábios, matando a saudade, o beijo foi lento, apreciado, com murmuros de negação todas as vezes que tentei separar.
Seus braços me abraçavam, fazendo-me sentir acolhida e totalmente segura, mas logo, sua mão foi para meu pescoço para controlar, evitando minha rebeldia de para-lo.
Nossos narizes se tocando, os labios molhados, as mordidinhas na boca, carinho e falta de ar. Nos separamos
Hm, queria mais — dou risada da sua cara de cachorro abandonado. — mais um — pede
Ai meu Deus, o que eu faço com essa sua fofura ? —encho seu rosto de beijinhos, fazendo o garoto rir — não esta com sono?
Estou, mas quero você, posso dormir depois. — o mesmo fala rapidamente.
Oh, vamos fazer assim, mais alguns beijinhos, e ai, a gente dorme juntinho, quando os meninos acordarem, a gente desce e fica junto lá — com o sono q ele estava, deve ter ouvido apenas a 1 frase.
Tudo bem, cariño.. —eu o beijo, e depos de terminarmos, adormecemos juntos.
Anoiteceu e nossas mães chegaram, passaram no quarto e avisaram q poderiamos continuar dormindo ate a janta sair, e assim foi nosso fim de tarde...
