CAPÍTULO 2 - Depois das oito

1 1 0
                                    



Assim que o SUV da mãe de Chenle saiu da propriedade, Doyoung pegou as chaves do carro. Um gosto amargo se espalhou por sua boca, seu olhar descontente encarou os mauricinhos que estavam do lado de fora conversando alegremente. Jisung estava juntando as mãos nas costas enquanto respondia com um sorriso no rosto, não parecia sincero, em contrapartida, parecia nervoso.

Um suspiro alto escapou assim que deu os primeiros passos, mexeu os músculos das bochechas para abrir um sorriso falso convincente. Mas mesmo tentando, o sentimento de incômodo ainda estava acentuado em seu coração, como uma mosca voando sobre uma sopa fria. Para sua sorte, ninguém pareceu se importar com seu rosto desconfortável, então após ser ignorado foi até Jisung.

Colocou a mão no ombro dele.

— Estou indo — avisou seco.

Jisung balançou a cabeça e sorriu com emoção.

— Qualquer problema me liga — complementou ao se decepcionar com a reação do irmão.

Balançando a cabeça em afirmação, Jisung não ligou em se despedir apropriadamente, já que em menos de 24 horas se veriam novamente. Não havia necessidade de demonstração de afeto descabido, não queria passar esse vexame na frente de seus amigos descolados. Apenas quando o carro começou a se mover que Jisung virou parcialmente o rosto e sorriu, dando ao irmão um leve aceno antes de convidar seus amigos para entrarem na cabana.

Sorrindo, ele abriu a porta e a segurou até que todos a tivessem cruzado, assim entrando animadamente. Jisung não estava certo do que iria acontecer a partir daquele momento, dado que ele só tinha pensando até aquele momento. Mas estava confiante, tudo estava em ordem e, seus amigos, demonstravam animação em seus rostos normalmente apáticos.

Jeno jogou-se contra o sofá e abriu um largo sorriso, mirou seu olhar maliciosamente em seus amigos.

— Eu trouxesse uma coisa interessante — declarou virando o corpo para a lateral do sofá, esticando-se para encontrar a mochila que havia encostado ali. — Meus pais, com certeza, não vão notar e meu irmão falou que me acobertaria caso eles notassem. Então... tragam os copos.

Assim que as palavras terminaram, Jeno colocou sobre a mesa de centro duas garrafas de vidro, os outros garotos vibraram enquanto Jisung engolia a seco. Seu rosto aflito ganhou um sorriso sem graça, visto não querer acabar com o humor do grupo. Doyoung não o acobertaria se seus pais descobrisse que um deles trouxe bebida alcoólica, mesmo estando com os dias contados para dezoito anos e seus pais não serem conservadores existia naquelas duas garrafas uma quebra de confiança.

'É só eu me livrar dela antes dele chegar', pensou em silêncio antes de demonstrar confiança.

— Por favor, não tenham um coma alcoólico na cabana e nem vomitem no carpete, ok? — brincou Jisung com bom-humor.

— Espero que Jaemin escute seu pedido — debochou Donghyuck enquanto olhar para Jaemin.

Soltando um arfar alto com a boca, Jaemin andou até o sofá.

— Você é tão engraçado, Donghyuck.

— É um talento que poucos tem, mas garanto que não fiz piada — Donghyuck foi até a cozinha após dizer.

A reação instantânea dos risos fizeram as orelhas de Jaemin esquentarem e seu humor se amargar, torcendo a expressão tentou se agarrar em seu orgulho.

— Vocês realmente gostam de viver de passado — comentou descontente.

— Olha, eu não acho que duas semanas atrás possa ser considerado passado — rebateu Chenle cheio de faíscas no olhar.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: 2 days ago ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Os mortos estão batendo na porta | JISUNG ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora