The promisse- Percy Jackson and the olympians

Parece que era algo estranho...

Eu vi Percy tremer,os joelhos dele estavam bambos e as mãos dele tremiam,fazendo a espada quase cair. Eu tentei pegar a minha mochila para tirar outra flecha com o arco,mas estava longe demais.
Ela rosnou:
— Morra,meu bem!
E voou para cima de mim.
Eu estava pronta para morrer,já havia aceitado,até que Percy que estava com cara de terror absoluto deferiu o golpe com a espada.
Parabéns novato,pelo visto você não e tão ruim — Pensei.
A lâmina de metal atingiu o ombro dela e passou direto pelo seu corpo,como se ela fosse feita de água: Zaz!
A Sra.Dodds era um castelo de areia debaixo do ventilador. Ela explodiu em areia amarela reduziu-se a pó,sem deixar nada além de cheio de enxofre,um grito estridente que foi sumindo e um calafrio me maldade no ar,como se aqueles olhos vermelhos ainda estivessem nos olhando.
Percy me olhou assustado e em seguida para a caneta esferográfica na mão,as mãos dele estavam tremendo.
— Marilyn...
Naquele instante eu percebi que havia feito merda,ele ainda não podia saber quem ele era.
Eu saí correndo e pulei em um portal de porta,Percy tentou me seguir,mas aquela magia para ele só fazia parecer que ele estava sozinho.
Ele voltou para fora.
Tinha começado a chover.
Eu havia contado a Grover o que havia acontecido,e nós combinamos de fingir que não tinha acontecido nada.
Grover e eu estavamos sentados juntos ao chafariz com um mapa do museu formando uma tenda em cima de nossa cabeça. Nancy Bobofit ainda estava lá,encharcada do banho de chafariz,resmungando para suas amigas feiosas e nojentas. Quando ela se virou para Jackson e disse:
— Espero que a Sra. Kerr tenha chicoteado seu traseiro.
— Quem? — Percy respondeu.
— Nossa professora. Dãã!
Percy piscou perplexo depois olhou para mim,mas eu desviei. Ele se sentou ao nosso lado enquanto Nancy revirou os olhos e deu as costas.
— Grover, Marilyn,onde está a Sra.Dodds?
— Quem? — Respondeu ele.
Mas Grover primeiro fez uma pausa,e não olhou para Percy, portando,parecia que ele estava brincando.
— Não tem graças,cara — Percy falou me olhando — Você se lembra não lembra Marilyn? Você estava lá.
— Percy,eu não estava em lugar nenhum,eu e Grover estávamos comendo e vendo o mapa do museu,até que começou a chover. Você pode ter tido um daqueles seus ataques novamente.
— Isso e sério. — Percy me respondeu.
Um trovão estourou no alto.
Vi o Sr.Brunnee sentado em baixo do guarda-chuva vermelho,lendo seu livro,como se nunca tivesse se mexido.
Percy se levantou e foi até ele.
— Não gosto de mentir para ele — Grover disse assim que Jackson estava em uma distância aceitável.
— Ele não e seu amigo Grover,nós estamos aqui apenas para proteger ele.
— Você as vezes e muito insensível.
— Não sou insensível,sou realista. Não se apegue a ele,ele pode morrer.
— Não fale isso! Palavra tem poder,e eu não posso perder essa missão,não de novo.
Grover já havia perdido uma missão...mas isso e assunto para outra hora.
— Essa missão não e minha,eu não sou uma semideusa.
— Você e,se não fosse não conseguiria ver o acampamento.
— Não sou e nunca vou ser.
— Não minta para si mesma Marilyn...
— Cala a boca Grover,vou ir ao banheiro.
Joguei as coisas de lado e me levantei indo ao banheiro.
Porque aquele assunto me incomodava tanto?
Joguei água no rosto e lavei a mão.
Quando eu olho para o espelho,eu vejo uma sombra atrás de mim e me viro rapidamente,não havia ninguém ali. Mas em seguida olho novamente para o espelho,a sombra continua ali.
— Quem e você? E o que você quer?
— Espertinha você não e? Meu nome você sabe mas não deve falar,então só a um jeitinho de me encontrar.
Neste minuto eu ouvi um som estridente,de uma harpa e um tridente batendo no chão.
O barulho era tão alto que eu tampei meus ouvidos e me joguei no chão,me arrastando para de baixo da pia.
— Pare! Pare! Pare!
— Porque querida? Esta te machucando?
— Você não e real. Você não e real. Você não e real.
Sussurro isso algumas vezes até eu sentir a presença sumir,abri os olhos e então voltei a olhar no espelho,me levantando.
Me lembro que não tinha mais nada,mas eu ainda sentia que aquilo estava no escuro,me observando. Mas também não era algo que me assombrava,aquele ser,de alguma maneira,me trazia conforto,eu sentia que ele cuidava de mim.
No caminho para ir embora para o ônibus eu trombei com uma garota loira,ela tinha olhos azuis reluzentes.
— Me perdoe,erro meu.
A garota falou se afastando.
— Tudo bem eu que estou avoada...
— Você está bem? Está um pouco pálida.
— Sim eu só...passei mal,só isso.
— Há sim,entendo...acontece sempre comigo,espera só um minuto — Falou a garota abrindo a bolsa branca dela e tirando uma cartela. — Toma,se sentir tinta ou acontecer algo. Beba com água.
Eu iria dizer algo mas a garota logo sumiu,que estranho...